O príncipe Andrew, ou duque de York, acusado de abusar sexualmente de uma menor de idade anos atrás, afirmou estar “perplexo” por não ter recebido nenhuma herança da rainha Elizabeth 2ª, apurou o tabloide britânico The Sun. A vítima, Virginia Giuffre, declarou ter tido relações sexuais com ele aos 17 anos, depois de conhecê-lo por meio do falecido magnata americano e pedófilo condenado, Jeffrey Epstein.
Anne e Edward, outros dois filhos da rainha, também não receberam herança da mãe e guardam “algum ressentimento” por isso, segundo o tabloide. O legado da monarca teria sido repassado ao rei Charles 3º, sucessor do trono, que ainda vai repartir o montante entre os irmãos.
Anne e Edward ainda conseguem cobrir seus custos, pois recebem o chamado Sovereign Grant, uma espécie de “bolsa real” que é concedida aos membros da nobreza. O irmão, não, uma vez que foi “expulso” da Coroa.
Em 2021, a vítima, Virginia, abriu um processo contra Andrew por agressão sexual. Em janeiro do ano seguinte, ele foi proibido de usar o título de Alteza Real. Três meses depois, perdeu o título honorífico que lhe havia sido concedido pela cidade inglesa de York.
Em fevereiro deste ano, o The Sun revelou que o príncipe terá sua mesada cortada por Charles. Os 249.000 euros, o equivalente a R$ 1,5 milhão, pagos anualmente a ele, serão cortados pelo monarca em abril.
Com a nova realidade que se aproxima, é provável que o duque de York se mude do palácio Royal Lodge, onde mora atualmente. Sem o dinheiro, ele não teria como arcar com a manutenção do local nem com o salário dos funcionários que trabalham na residência. Há rumores de que ele possa vir a se hospedar em uma das propriedades da ex-esposa, Sarah Ferguson, em Belgravia, bairro em Londres.
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