Professora é encontrada morta com sinais de estrangulamento em área de mata, em Manaus

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A professora Graciete Conceição de Almeida, 51 anos, foi encontrada morta, com sinais de estrangulamento, na tarde de segunda-feira (23), em uma área de mata no bairro Nova Cidade, Zona Norte de Manaus. A Delegacia de Homicídios abriu investigação para identificar suspeitos do crime.

De acordo com Gracinete Almeida, irmã da vítima, a professora estava desaparecida desde quinta-feira (19). A educadora morava sozinha em uma casa no bairro Nova Cidade. Com uma relação próxima com a irmã, Graciete tinha o costume de dar detalhes sobre seu dia a dia. No entanto, na quinta-feira, mudou o comportamento, segundo relatou a irmã.

“Eu acompanho o dia a dia da vida dela e eu percebi que algo estava errado. Porque ela sempre filmava, contava para mim o que estava acontecendo. […] Eu fui até a casa dela no sábado e percebi que a luz estava desligada e que ela não tinha dormido em casa. Entramos com a ajuda de uma escada e dentro da casa estava tudo desorganizado, aí estranhei a situação”, contou a irmã da vítima.

A família procurou a vítima pela região, mas não encontrou sinais de onde ela poderia estar. Na segunda-feira (23), no entanto, Graciete foi encontrada em vida na parte de trás da casa onde morava, em uma área de mata.

O corpo dela tinha sinais de estrangulamento. A perícia também encontrou um golpe na cabeça provocado por “instrumento contundente”, ou seja, um objeto capaz de causar ferimento grave. Ainda não há detalhes do objeto usado para ferir a vítima.

A irmã da vítima contou à reportagem da Rede Amazônica que a professora tinha desavenças com vizinhos e que chegou a registrar dois boletins de ocorrência: um por perturbação e outro por perseguição. A polícia, no entanto, não informou se investiga a relação dos desentendimentos entre vizinhos com o crime.

Para a irmã, a professora foi vítima de uma emboscada ao ser atraída para abrir o portão de casa. “Eu creio que ao abrir o portão, pegaram ela. Levaram ela para dentro da casa, pegaram a bolsa de trabalho, o celular, e para que ela não gritasse, a imobilizaram e fizeram ela desmaiar”, apontou.

Despedidas

Nas redes sociais, amigos e familiares de Graciete lamentaram a morte da professora. Em uma das postagens, uma amiga destaca que a Escola Municipal Sara Barroso, no bairro Santa Etelvina, perde uma profissional e uma amiga.

“É com uma enorme tristeza que a família E.M. Sara Barroso, se despede de uma pessoa especial que nos deixou para sempre. Não imaginavamos que fosse nos deixar tão cedo, ainda com tanto por viver e tanto para oferecer. A educação perde uma grande profissional e nós perdemos uma grande amiga”, disse na postagem.

Para o g1, a Secretaria Municipal de Educação (Semed) lamentou o falecimento da professora. De acordo com a secretaria, Graciete fez parte do quadro de professores da rede municipal de ensino até setembro de 2022.

*g1

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