Sem mencionar casos específicos, o procurador-geral da República, Augusto Aras, divulgou nota de repúdio a acusações de omissão dirigidas a ele. Desde os atos extremistas de 8 de janeiro, em Brasília, o PGR busca proteger a instituição de críticas. No dia seguinte aos ataques, disse em reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), governadores e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que “não faltou Ministério Público” em sua gestão e que em 2021 e 2022 não houve atos de violência capazes de atentar contra a democracia.
Ao longo da nota, Aras enfatiza diversas vezes que não atua sozinho na PGR, mas junto com 74 subprocuradores e destaca que a “independência funcional também é uma garantia contra eventuais abusos de agentes públicos, integrantes de órgão ou poder”.
Ele ressaltou as diversas atribuições que se acumulam no cargo de PGR. “Para atender à grande demanda institucional e para suprir todas as deficiências encontradas nos distintos órgãos em que deve atuar, o PGR conta com dezenas de subprocuradores-gerais da República, cujo título por si só reflete que estes pares devem auxiliá-lo na gestão e na atividade-fim do MPF”, diz a nota.
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