A Prefeitura de Manaus tem até 31 de março para apresentar um plano de ação para o Ministério Público do Amazonas (MP-AM) de retirada das famílias em áreas de risco na capital amazonense.
A solicitação do plano de ação veio após oito pessoas morrerem em um deslizamento de terra, na Comunidade Pinto D’ Água, no dia 12 de março. Considerada uma ocupação irregular, conhecida como invasão, a comunidade foi desativada e habitava mais de 100 famílias.
Segundo o Promotor de Justiça Paulo Stélio Sabba Guimarães, a prefeitura também terá que apresentar um plano de urbanização para as áreas que podem ser urbanizadas, com o respectivo cronograma de obras.
“Se nós tivermos uma política pública voltada para a habitação popular, muitas situações, como a que ocorreu no domingo (12), não acontecerão novamente. Espero que com a tragédia do deslizamento de terras, no bairro Jorge Teixeira, o poder público se sensibilize com a questão da moradia nessas áreas de risco. Estamos diligentes e vamos continuar cobrando providências”, declarou o Promotor de Justiça.
O promotor ainda apontou que se o poder público não disponibilizar meios necessários para que as pessoas possam ter uma moradia segura, a população vai se instalar onde der e se colocar em uma situação de risco.
O g1 procurou a Prefeitura de Manaus sobre a entrega do plano de ação e aguarda retorno.
*g1 Amazonas




