Empreendedores do AM apostam em ingredientes amazônicos para inovar em ovos de páscoa

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Tucumã, cupuaçu, banana frita, pimenta murupi com chocolate – esses são alguns dos ingredientes para uma páscoa com sabores amazônicos. Empreendedores do Amazonas aproveitam esta época do ano para explorar as especiarias e criarem ovos regionais.

A tradicional Bombons Finos da Amazônia, que atua há mais de 20 anos no mercado de chocolates, vai investir neste ano na “Páscoa Bumbá” composta por ovos de chocolates com sabores regionais como o açaí, a pimenta murupi, castanha e cupuaçu.

“Produzimos os ovos mais tradicionais, e temos opção zero açúcar e chocolate branco. Como o nosso foco é no regionalismo, agregamos o tradicional com os recheios regionais como o recheado com doce de cupuaçu, com doce de açaí, com pedaços de castanha, temos o cuca que é um lado cupuaçu e outro lado castanha e o ao leite com pimenta murupi”, explicou a sócia-proprietária da empresa, Jordana Pacheco.

A Amazon Doces, que atua há 12 anos com produção de bombons, geleias, biscoitos, licores, jujubas e salames, apostou na criação de um ovo com jujuba de cupuaçu, tapioca e castanha.

“O chocolate combina muito bem com nossos doces regionais, pois nossas frutas possuem muita acidez, na qual misturada com chocolate nos leva a um sabor inigualável”, comenta Jane Barros, idealizadora do produto, que mantém a regionalidade também nas embalagens dos produtos que são feitas por indígenas e artesãos locais.

Ovos de páscoa amazônicos. — Foto: Divulgação/Amazonastur
Ovos de páscoa amazônicos. — Foto: Divulgação/Amazonastur

O tradicional “x-caboquinho” não ficou de fora das criações da páscoa deste ano. Barras de chocolate também ganham ingredientes amazônicos como o “choco-caboquinho”, uma mistura de chocolate com tucumã que remete ao tradicional sanduíche.

A ideia é da empresa D’Amazônia Origens, em Maués, e surgiu a partir de uns testes com tucumã desidratado com chocolate branco.

“É uma experiência extremamente amazônica e não do ponto de vista de uma tradição amazônica, mas também do ponto de vista do conceito: ter acesso aos ativos amazônicos, transformados por uma simples inovação, um produto que é extraordinário, cujo impacto é sócio-ambiental e extremamente positivo”, destaca o proprietário da empresa Luca D’Ambros.

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