Anticoncepcional e remédio para osteoporose passam a ser gratuitos na Farmácia Popular

Publicado em

Assim como remédios para hipertensão, diabete e asma, os medicamentos indicados para o tratamento de osteoporose e contraceptivos passam agora a integrar o rol de gratuidade do programa Farmácia Popular do Brasil, conforme anúncio feito nesta quarta-feira (7), pelo Ministério da Saúde.

Até então, as medicações estavam disponíveis pelo programa em duas modalidades: gratuidade (asma, diabete e hipertensão) e medicamentos de outras oito categorias ofertados em formato de copagamento – com até 90% de desconto (veja lista abaixo).

“Essa população terá acesso gratuito aos medicamentos indicados para o tratamento de osteoporose e contraceptivos. São produtos que eram oferecidos pelo Farmácia Popular com preços mais baixos (50% de desconto) e que agora passam a integrar o rol de gratuidade”, afirmou em comunicado.

Ainda conforme o Ministério da Saúde, mais de 5 milhões de mulheres que antes pagavam a metade do valor devem ser beneficiadas com a retirada dos produtos de graça.

Além disso, com a ampliação do programa, os beneficiários do Bolsa Família também terão acesso aos 40 medicamentos disponíveis na lista do Farmácia Popular do Brasil, que contempla o tratamento para 11 doenças. A iniciativa deve beneficiar 55 milhões de brasileiros.

Segundo o ministério, o governo federal retoma o programa com expansão da oferta gratuita de medicamentos e credenciamento de novas unidades em municípios de maior vulnerabilidade.

Com as novas habilitações que serão abertas, a expectativa é que o Farmácia Popular, até o fim do ano, passe a ter unidades em 5.207 municípios brasileiros. O programa foi relançado nesta quarta-feira pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em evento em Pernambuco.

“Antes do Farmácia Popular, o povo ia na UBS, ia a um posto de saúde, era atendido pelo médico, pegava a receita e levava para casa. Muitas vezes, acabavam morrendo com a receita em cima da mesa, porque não tinham dinheiro para comprar o remédio. Isso não vai mais acontecer no nosso país. É por isso que resolvemos lançar o programa há tantos anos. Ele foi diminuído pelo governo passado, mas nós voltamos agora com mais força, mais remédio e capacidade de atender a totalidade das pessoas necessitadas do Brasil. Cuidar de doença é caro e cuidar da saúde não é gasto, é investimento”, disse Lula.

*R7

*Foto: AGÊNCIA BRASIL

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Compartilhe

Assine Grátis!

spot_imgspot_img

Popular

Relacionandos
Artigos

Policiais resgatam oito pessoas feitas reféns por piratas no Amazonas

Oito tripulantes, incluindo uma criança de oito meses, foram...

Projeto de Joana Darc quer implementar sistema de multas por maus-tratos aos animais vinculados ao CPF

A deputada estadual Joana Darc (UB), autora do Projeto...

Janeiro: o mês da conscientização sobre a saúde mental

O primeiro mês do ano ganhou destaque nos últimos...