“Mais um que foi assassinado pela polícia. Tinha um coração gigante, sempre me deu conselhos e agora nos deixou. P**** de justiça desigual. Abuso de poder tira vidas”, afirmou Renan Lucas, amigo de Alberes Fernandes de Lima, que foi morto a tiros por um policial militar em Santana, zona norte de São Paulo, na quinta-feira (13).
Renan não se conforma com a morte do amigo e pede por justiça. A vítima, de 35 anos, prestava serviço para a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e instalava uma faixa de trânsito na região com um colega.
Por causa dos ventos fortes, uma das faixas se desprendeu e quase atingiu um policial militar, que pilotava uma moto, na avenida General Pedro Leon Schneider.
O agente, então, foi tirar satisfação com Alberes e uma discussão. Segundo a versão da Polícia Militar, os dois trocaram tapas, e a vítima teria tentado desarmar o policial.
Entretanto, essa versão é contestada pelo prestador de serviço, que acompanhava a vítima na instalação da faixa. A testemunha conta que o policial já desembarcou da moto xingando os dois.
Alberes teria respondido às ofensas, o que iniciou a confusão, momento em que o PM sacou a arma e disparou contra o funcionário.
Crime ocorreu em Santana, na zona norte da capital
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Para Rejane Matos, prima da vítima, Alberes foi “morto pelas mãos de um policial desequilibrado”. A mulher ainda reforça que ele “não era bandido, mas sim um cidadão do bem”.
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