Quatro suspeitos foram presos e uma vítima foi libertada após a Polícia Militar intervir em um sequestro em andamento na região de Interlagos, zona sul de São Paulo, na noite de sábado (9).
Equipes da CAEP (Companhia de Ações Especiais de Polícia) do CPM (Comando de Policiamento Metropolitano) realizavam o reforço na segurança em um evento musical que ocorre no Autódromo de Interlagos durante o feriado.
Em determinado momento, pela avenida Interlagos, os agentes avistaram um carro com insulfilm que impossibilitava identificar os ocupantes.
Foi dada a ordem de parada, desobedecida pelo condutor, que deu início a uma breve perseguição. Poucos metros a frente, os policiais conseguiram alcançar e abordar os suspeitos.
Dentro do carro estavam quatro homens e com eles foram encontrados dinheiro, celulares e alguns pertences.
Vítima presa em cativeiro
Questionados, um dos suspeitos confessou que o grupo realizava o sequestro de uma vítima que ainda estava presa em um cativeiro.
O crime teve início na região do Bom Retiro, no centro de São Paulo, por volta das 17h. A vítima, um empresário boliviano, estava sozinho no momento da abordagem.
Inicialmente o grupo amarrou o comerciante e o levou para o escritório, onde passou a exigir os seus telefones celulares e as senhas para a realização de transferências via Pix.
Por conta do alto valor que tentaram enviar, cerca de R$ 35 mil, a conta foi bloqueada. Neste momento, os suspeitos passaram a agredir e ameaçar a vítima. A quadrilha chegou a jogar querosene no empresário.
Segundo o homem, ele acredita que os suspeitos receberam informações privilegiadas de que no local havia dinheiro em espécie. No entanto, havia apenas uma quantia de cerca de R$ 900 na empresa.
Após o crime, o grupo ainda deixou a vítima amarrada, até que retornaram acompanhados das equipes da Polícia Militar, que libertaram o empresário.
A PM ainda informou que os quatro presos possuem antecedentes criminais por envolvimento em crimes de roubo à residência com retenção de vítima.
O carro utilizado pela quadrilha também possuía registro de participação no mesmo tipo de crime. O caso foi registrado no 11° DP (Santo Amaro).
*R7/FOTO: GOOGLE STREET VIEW
