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Secas e enchentes, até quando a Prefeitura de Manaus vai ignorar os eventos naturais?

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Toda grande seca no Amazonas, segue de uma grande enchente. A temporada da vazante dos rios, começou na Amazônia, durante o verão amazônico, quando as cidades da Região Norte observam os termômetros chegarem na faixa dos 40°C. Com períodos de três a quatro meses, é o momento em que as paisagens da Amazônia se transformam, com o surgimento de praias e bancos de areia que surgem em vários pontos dos rios.

Toda essa beleza natural, infelizmente preocupa as autoridades, seja para seca ou cheia, elas trazem consigo consequências que muitas das vezes são alarmantes, principalmente para as pessoas que são diretamente afetadas por ela, como os ribeirinhos.

De acordo com as medições do Porto de Manaus, realizadas desde 1903, a mínima histórica do Rio Negro ocorreu em 2010, de 13,63 metros, considerada a seca mais severa já atingida na Amazônia em 100 anos, comprovado por um estudo publicado em 2016 na revista Science por pesquisadores do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia e da Universidade britânica de Leeds.

Seguidos pelos anos de, 2005 atingindo 14,75m, 2015 atingindo 15,92m, 2016 atingindo 17,20m, 2020 atingindo 16,60m, e neste ano de 2023 até setembro já estamos na marca dos 22m.

E diante de todas essas métricas, a falta de preparação das autoridades, principalmente da prefeitura de Manaus para lidar com este período é preocupante. Infelizmente não vemos uma gestão de crise sobre este assunto, muito menos o prefeito David Almeida falando sobre estratégias para amenizar o impacto natural, que atinge a água potável, o saneamento e a falta de drenagem dos igarapés. A economia é uma das mais afetadas, isso porque a seca prejudica a logística das navegações no Amazonas, como o abastecimento do Polo Industrial.

Um dos principais trabalhos que deveriam estar sendo realizado no Rio Negro nesse período de vazante, é a coleta dos lixos, isso porque quando estiver no período de cheia, eles serão um dos grandes problemas em Manaus, como as doenças desencadeadas por consequência. E mais uma vez, não vemos falar nada nos canais de comunicação da Prefeitura, sobre trabalhos desenvolvidos para reduzir a poluição dos lixos no Rio Negro. David Almeida faz grandes investimentos em publicidade, mas não consegue direcionar uma equipe para realizar a coleta de lixo dos rios, e principalmente, igarapés que cortam a cidade.

A atual gestão da Prefeitura, aparentemente, está apenas preocupada em manter a cultura, publicidade e grandes eventos, para maquiar o que realmente é importante na capital, que é o bem-estar de sua população.

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