A Justiça do Amazonas revogou, nesta sexta-feira (20), as prisões de João Lucas da Silva Alves, 24, conhecido como “Lucas Picolé”, de Isabelly Aurora. Os influencers são investigados por suspeita de fraude com a venda de rifas pela internet, em Manaus.
Em nota, o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) informou que as prisões foram revogadas pela 4ª. Vara Criminal da Comarca de Manaus, com o aval do Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE-AM).
A decisão anulou a prisão domiciliar de Isabelly Aurora Simplício Souza, conhecida como Isabelly Aurora, e a prisão preventiva de Lucas Picolé.
De acordo com a TJAM, a Comarca determinou medidas cautelares aos réus. O tribunal divulgou uma lista com três proibições e uma determinação:
- (1) Proibição de mencionar, divulgar, promover ou fazer alusão a sorteios de rifas, e a quaisquer formas de jogos de azar e/ou aplicativos que perfilhem essas práticas;
- (2) Proibição de tecer quaisquer comentários em redes sociais a respeito do conteúdo do processo que respondem;
- (3) Proibição de se ausentarem da Comarca [Manaus] até o fim da instrução processual e
- (4) Comparecimento em todo primeiro dia útil de cada mês à justiça para informarem e justificarem atividades.
Isabelly Aurora cumpria prisão domiciliar desde o dia 17 de julho deste ano, após conseguir autorização da justiça. A jovem obteve o benefício por ser mãe de uma criança de pouco mais de um ano e lactante.
Antes, a influencer estava presa no Centro de Detenção Feminino (CDF), no quilômetro 8 da BR-174, em Manaus, para onde foi levada no dia 5 de julho.
Esquema
Isabelly Aurora e o ex-marido dela, Paulo Victor Monteiro Bastos, de 25 anos, e João Lucas da Silva Alves, 24, conhecido como “Lucas Picolé”, foram presos no dia 5 deste mês durante a segunda fase da Operação Dracma, realizada Polícia Civil do Amazonas, que investiga fraude na venda de rifas pela internet.
“Lucas Picolé” já havia sido preso junto com Enzo Felipe da Silva Oliveira, de 24 anos, o “Mano queixo”, na primeira fase da operação. A polícia ainda procura a ex-servidora municipal Flávia Ketlen Matos da Silva, também envolvida na investigação sobre o esquema de rifas clandestinas na internet.
Proibida de usar as redes sociais
Conforme a Justiça, mesmo presa, Isabelly Aurora continuou realizando sorteios de rifas por meio de novos perfis em redes sociais.
Com isso, foi estabelecido que a influenciadora está proibida de acessar as redes sociais, por qualquer plataforma. Caso ela descumpra a medida, voltará imediatamente para cadeia.
*G1/AM/FOTO: Reprodução