A Justiça do Amazonas determinou a suspensão dos policiais militares acusados de uma chacina que deixou quatro mortos em Manaus. Com a sentença, os PMs também deixarão de receber os salários. Os corpos das vítimas foram encontrados em dezembro de 2022 em um carro, no ramal Asa Branca, na AM-010.
A decisão é assinada pelo juiz de direito Lucas Couto Bezerra, que responde pela 2ª Vara do Tribunal do Júri. Além de determinar a suspensão dos PMs do exercício da função, o magistrado decidiu que outras medidas cautelares serão aplicadas aos policiais militares:
- suspensão da remuneração,
- recolhimento dos armamentos e materiais bélicos institucionais,
- recolhimento das carteiras de identidade dos Policiais Militares,
- recolhimento dos fardamentos Policiais Militares,
- suspensão dos portes de armas institucionais
- bloqueio e cancelamento de Serviços Extra Gratificado.
Na decisão, o juiz argumenta os motivos da suspensão dos salários: “Posto que não estão exercendo a função militar, nem de natureza ou interesse militar, em razão do afastamento do serviço ativo da Polícia Militar do Amazonas”.
A decisão já chegou ao Comando Geral da Polícia Militar do Amazonas, foi repassada pelo comandante-geral, Marcos Klinger dos Santos Paiva no dia 13 de novembro de 2023, mas só foi publicada no Diário Oficial do Amazonas (DOM) na segunda-feira (21).
A decisão judicial determina a suspensão de 14 policiais militares:
- tenente Thiago Silva Paz de Almeida
- sargento Charlys Mayzanyel da Ressurreição Braga
- PM Charly Mota Fernandes
- sargento Jonan Costa de Sena
- sargento Raimundo Nonato do Nascimento Torquato
- cabo Jose Vandro Carioca Franco
- PM Tharle Coelho Mendes Bruce
- PM Diego Bentes Bruce
- cabo Stanley Ferreira Cavalcante
- cabo Anderson Pereira de Souz
- cabo Maykon Horara Feitoza Monteiro
- soldado Weverton Lucas Souza de Oliveira
- soldado Marcos Miller Jordão dos Santos
- soldado Dionathan Sarailton de Oliveira Costa
*G1/AM/FOTO: Joseney/Rede Amazônica