Em 05/07/1962, o líder sul-africano Nelson Mandela foi preso por sair da África do Sul sem passaporte. Em seguida, a polícia do governo invadiu a sua casa e apreendeu papéis e anotações comprometedoras. No ano seguinte Mandela foi submetido a novo julgamento, com acusações graves relacionadas à sua luta política, sendo condenado à prisão perpétua. Vinte e sete anos depois foi libertado, em 11/02/1990. Quatro anos depois ele foi eleito presidente da África do Sul. Quando um grande líder transforma a sua vida em luta pelo seu povo, a luta passa a ser a sua vida. A causa sempre será nobre e justa. Mandela lutou contra o “apartheid” e se tornou um símbolo internacional. Aqui, o grande líder Bolsonaro luta para proteger o seu povo contra o comunismo travestido de Esquerda, à moda gramsciana: a conquista do poder sem dar um tiro. Se mata de uma forma diferente, muito pior do que, talvez, um tiro. Os revoltosos, se prende cada um numa cela, incomunicáveis entre si, e por longo tempo. Até que sejam esquecidos, se é que é possível. O perigo que a Direita enfrenta hoje é a prisão injusta de todos os seus líderes e, em consequência, o enfraquecimento da Direita ou, até, a sua extinção. O povo, esse povo que tantos heróis deram as suas vidas por ele, ao longo da história, como Tiradentes ou os jovens tenentes dos “18 do Forte”, em 1922, sim esse povo, essa força descomunal e destruidora, incompreensivelmente, não fará nada, nada. O povo precisa de líderes, homens e mulheres que digam: “Sigam-me os que forem brasileiros!”. É incrível como partidos tão pequenos como o “Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães”, de Hitler, conseguem submeter uma maioria à miséria e ao crime contra os judeus e levar, por consequência, o mundo à guerra com milhões de mortes, até de nossas “pracinhas” que morreram na Itália. Talvez, um raciocínio simples ajude a entender a inação popular: a educação e a tradição. Em família, em geral, se aprende a obedecer e a respeitar as regras e as leis. Nas escolas o mau aluno é punido, mas os outros alunos não são punidos porque seguem as regras. O que é um aluno mau ou um aluno bom? O que é um “guerrilheiro” de “9 de janeiro” e um traficante ou um miliciano assassino? Todos são maus perante a sociedade? Aquele que bebe a sua cerveja no bar da esquina ou que pega o ônibus para trabalhar todo dia ou que o bolso está cheio de dinheiro, quem está preocupado com o que acontece além do seu nariz? Política é algo tão complexo que foi criada para não se entender, nem mesmo o “Príncipe”, de Maquiavel, conseguiu desvendar os seus mistérios. Papo reto, como se diz por aí, vão prender todos os líderes da Direita, ditos “bolsonaristas”, e deixar que apodreçam nas cadeias, quiçá a “sete palmos” do chão. Com Mandela foi assim. Com Luther King foi assim. Com Tiradentes foi assim. Com Bolsonaro, em 2018, era para ser assim. Porém, Deus não quis. Se é para ser preso às seis horas da manhã, na surdina dos covardes, traiçoeiramente, melhor ir para a rua, melhor ir para a avenida Paulista e se entregar à justiça de Deus. MELHOR IR PARA O CÉU DO QUE PARA O INFERNO!
Por: Elias do Brasil / escritor e historiador, membro do Instituto de Geografia e História Militar do Brasil (IGHMB) e articulista.