Nesse domingo passado, dia 10/12/2023, o mundo assistiu à posse de Javier Milei como presidente da vizinha Argentina. De quebra, ele carrega no colo uma inflação de 147% nos últimos 12 meses e sobre as costas também carrega 40% da população abaixo da linha de pobreza. É o que herdou da esquerdista Cristina Kirchner. Aclamado pela maioria do povo, Milei “quebrou” a espinha da Esquerda argentina e deixou com dores nas lombares toda a Esquerda da América do Sul, inclusive a Tupiniquim. Jair Bolsonaro esteve lá como convidado pessoal do novo presidente. Por onde ia, nas ruas, nas pizzarias, nos locais públicos, ele era aclamado pelo povo argentino que, tal como o novo presidente, tem carinho e apreço pelo líder brasileiro. No Brasil, a presença nos locais públicos do ex-presidente Bolsonaro provoca arroubos de multidões, num gesto espontâneo de carinho, admiração e apoio. Isso já não é novidade por aqui, apesar dos “ciúmes” da Esquerda, de “A” a “Z”. Lá por cima, na divisa ao Norte do Brasil, o ditador Nicolás Maduro, seguindo a receita de outros ditadores da História, decidiu criar uma “guerrinha particular” com a Guiana, com o motivo de tirar um “naco” do território guiano, a título de questões históricas mal resolvidas. O objetivo óbvio é a sua permanência no poder. O povo foca na guerra e Maduro foca na permanência, se possível eterna, no poder. No Brasil, historicamente, nenhum país limítrofe se apossou permanentemente de nenhuma parte do território nacional. Talvez, na Guerra da Tríplice Aliança, o ditador paraguaio Solano López tenha conquistado temporariamente o território brasileiro até próximo de Campo Grande/MS, mas retornou correndo sob a pressão das tropas brasileiras nos seus fundilhos. Num raciocínio muito improvável, considerando posse territorial, talvez, a Bolívia tentasse recuperar o território do Estado do Acre, numa revisão histórica do trabalho diplomático do brilhante Barão do Rio Branco, no Tratado de Petrópolis (17/11/1903). Não tendo a mesma desculpa e, porque não dizer, a mesma “ousadia” de Maduro, o governo descarta qualquer invasão a outro país limítrofe. Também, não havendo uma pandemia por aí, sobrou a possibilidade de transformar uma possível epidemia de dengue, talvez, num “suma da sua casa” à moda MST. Caso essa “genial” ideia de criar uma crise nacional em cima de uma epidemia de dengue não dê certo, então poderá haver uma “janjalização” da radicalização atual: prender o Bolsonaro. Qual o motivo? Qualquer um, mas prenda! Assim, o povo não irá mais às ruas aplaudir o seu líder. Todo mundo “ficará em casa”. Nem se precisará mais da desculpa da dengue. A Esquerda não engole a maior liderança “viva” do Brasil atual. A frase “o seu lugar é na prisão” não combina com Bolsonaro. Ou se invade um país qualquer ou prende o Bolsonaro. CADÊ A CORAGEM?
Por: Elias do Brasil / escritor e historiador, membro do Instituto de Geografia e História Militar do Brasil (IGHMB) e articulista.