Início Manaus Agosto Lilás tem ação de conscientização em Manaus

Agosto Lilás tem ação de conscientização em Manaus

0

MANAUS – “O Brasil precisa cuidar mais de suas mulheres, pois, quem cuida de uma mulher, cuida da família inteira”, afirmou o deputado federal Capitão Alberto Neto, nesta sexta-feira (18), durante a ação em referência ao mês Agosto Lilás de conscientização, prevenção e enfrentamento à violência contra a mulher.

O evento reuniu na Praça da Heliodoro Balbi, antiga Praça da Polícia, no Centro de Manaus, apoiadores e simpatizantes da causa, com a proposta de alertar a população sobre a importância do tema e apresentar as ações parlamentares propostas do Capitão Alberto Neto para atender as mulheres vítimas de violência doméstica ou familiar.

“O agosto lilás é um mês de conscientização do combate à violência contra a mulher. Temos projetos aprovados, eu peguei essa missão, pela minha experiencia na segurança pública, por ter vivenciado o terror que é a violência doméstica, como ela destrói a vida das mulheres, como destrói a vida das famílias”, disse.

Durante a ação foi entregue material informativo sobre a Lei Federal n. 14.542/23, de autoria do deputado federal Capitão Alberto Neto, que reserva 10% das vagas intermediadas pelo Sistema Nacional de Empregos – Sine e outros projetos de autoria de parlamentar.

“Nós temos a lei aprovada que ajuda a mulher que sofreu a violência a se inserir no mercado de trabalho, para que ela tenha independência financeira, para que ela possa sustentar sua família, para que ela possa ser feliz. Essa conscientização é para unir as pessoas pela causa. Nós precisamos unir essa nação para dar um fim, um basta na violência contra a mulher”, enfatizou o parlamentar.

Lei Federal n. 14.542/23
Em abril deste ano, foi sancionada a Lei Federal n. 14.542/23, de autoria do Capitão Alberto Neto, que prioriza 10% das vagas de emprego, ofertadas por meio do Sistema Nacional de Emprego (Sine), a mulheres vítimas de violência doméstica ou familiar, como forma de estimular o seu ingresso no mercado de trabalho.

A lei prevê ainda, que na hipótese do não preenchimento total das vagas reservadas, as vagas remanescentes poderão ser preenchidas por mulheres e, se não houver, pelo público em geral. A Lei Federal é válida em todo país desde a data da publicação.

“Essa lei é fundamental para oferecer as oportunidades que as mulheres vítimas de violência doméstica precisam, pois com um emprego elas retomam a dignidade, podem manter a estrutura familiar e sustentar seus filhos”, explicou Capitão Alberto Neto.

Prioridade para segurança da mulher

Como especialista em segurança pública, o parlamentar, possui outros Projetos de Lei que buscam oferecer mais segurança e combater a violência doméstica e familiar. Os projetos propõem desde multa para o agressor, monitoramento eletrônico, até a criação de um aluguel social para as vítimas.

O Projeto de Lei n. 3097/23, propõe o uso obrigatório de tornozeleira eletrônica como meio de fiscalização para o cumprimento das medidas protetivas de urgência. O uso da tornozeleira pelo agressor vai contribuir na prevenção da reincidência, possibilitando o alerta imediato em caso de aproximação.

Já o PL n. 976/2022, tem o objetivo para amparar os órfãos deixados por mulheres vítimas do feminicídio e instituir uma pensão especial destinada às crianças e adolescentes filhas(os) de mães vítimas de feminicídio.

No Projeto de Lei nº 2396/2023, está previsto aumento de pena para o crime de violência doméstica praticado na presença física ou virtual de filhos ou pais da vítima. O aumento da pena para violência cometida na frente dos filhos é uma medida que visa proteger as crianças e desencorajar os agressores a cometer violência doméstica.

Outros dois projetos, o PL 2417/2021 sugere a aplicação de multa para os acusados de violência contra mulher, e o PL n. 4143/20 propõe a criação do programa Aluguel Social voltado para mulheres que tenham medidas protetivas.

Além desses, o Projeto de Lei n. 4285/2020, torna imprescritíveis os crimes de estupro e estupro de vulnerável. A proposta prevê que os crimes de estupro e estupro de vulnerável – quando a vítima é menor de 14 anos ou incapaz de se defender, como pessoas com deficiência –, sejam imprescritíveis, ou seja, que eles possam ser julgados em qualquer tempo, sem levar em conta a data em que foram praticados.

Todos os projetos do Capitão Alberto Neto, estão tramitando na Câmara Federal e quando aprovados devem contribuir significativamente para aumentar as ações de segurança e enfrentamento da violência doméstica e familiar.

*Informações com a assessoria / Foto: Reprodução

SEM COMENTÁRIOS

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Sair da versão mobile

Last Updated on 18 de agosto de 2023 by Julio Castro