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Após oscilações, Rio Negro volta a ficar abaixo dos 13 metros em Manaus

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Após apresentar oscilações, o Rio Negro voltou a ficar abaixo dos 13 metros em Manaus. Nesta sexta-feira (17), a cota está em 12,96 metros, no Porto de Manaus, onde o nível do rio é medido todos os dias.

Em 121 anos de medição, este é o primeiro ano que o Rio Negro fica abaixo dos 13 metros. A seca de 2023 é considerada a pior da história de Manaus desde 1902, ano em que o nível do rio passou a ser monitorado.

Foto feita no início de novembro mostra a seca de 2023 na foz do Igarapé do Quarenta na altura do bairro Educandos em Manaus — Foto: Carlos da Matta/SGB/CPRM

Sobe e desce

Rio Negro ficou abaixo dos 13 metros no dia 22 de outubro deste ano, quando o nível baixou para 12,99 metros. Depois disso, as águas continuaram baixando até o dia 26 de outubro, quando registrou 12,70 metros.

No dia 27 daquele mês, o rio que banha Manaus permaneceu em 12,70 metros, ou seja, não subiu nem desceu.

De 28 de outubro a 7 de novembro, o Rio Negro voltou a subir lentamente. Em 11 dias de elevação, as águas subiram 52 centímetros, deixando o rio novamente acima dos 13 metros.

De 8 de novembro a quinta-feira (16), o Rio Negro voltou a descer. Entre quinta e esta sexta-feira, as águas não subiram nem desceram, permanecendo em 12,96 metros.

Foto feita no início de novembro mostra efeitos da seca de 2023 na Ponta Negra de Manaus, principal balneário da capital — Foto: Gilmar Honorato/SGB/CPRM

Oscilações indicam estabilidade, diz CPRM

A pesquisadora Jussara Cury, do Serviço Geológico Brasileiro (SGB), antigo CPRM, afirmou que as oscilações registradas no Rio Negro entre o fim de outubro e a primeira quinzena de novembro fazem parte da estabilidade da vazante em Manaus.

“Ao longo da semana, o Rio Negro em Manaus apresentou estabilidade e pequenas oscilações, está na fase de final de vazante. Na parte da bacia onde está localizada Manaus recebemos grande contribuição do Rio Solimões, que apresentou, na última semana, recuperação de nível em Tabatinga, com subidas médias na ordem de 30 centímetros,”, disse ao g1, nesta sexta-feira (17).

A seca já encerrou no Rio Solimões, na altura do Peru e Tabatinga, cidade do Amazonas que faz fronteira com o país vizinho. O nível do Rio Negro depende dos volume de água do Solimões naquela região, chamada pelos pesquisadores do SGB de “cabeceiras”.

“Nessa região de cabeceira (Alto Solimões) as chuvas têm sido mais frequentes, o que configura que o período chuvoso dessa região tem se consolidado e as subidas em nível do rio também. Assim, tais contribuições serão distribuídas ao longo da bacia resultando na recuperação dos níveis dos rios que estão muito baixos para o período”, explicou a pesquisadora.

De acordo com Jussara Cury, ao longo desta semana, o volume de água no Rio Solimões vendo sendo distribuído ao longo da calha. “Recentemente, foi registrada estabilidade e pequenas subidas em Manacapuru, o que indica a tendência de comportamento semelhante em Manaus”, afirmou.

Com a ausência de chuvas na capital, o Rio Negro ainda está na vazante. “Mas, como as regiões de cabeceira têm apresentado recuperação, esse comportamento será distribuído ao longo do rio, chegando em Manaus”, destacou Cury.

*G1/AM/FOTO: Gilmar Honorato/SGB/CPRM

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