O assunto do momento em Manaus é o evento nascido em 2015 e que movimentava a cidade durante os festejos de sua emancipação.
Ao assumir a Prefeitura, David Almeida, em uma ação que contraria o princípio da impessoalidade da administração pública, modificou o nome do, até então, maior evento cultural da cidade de Manaus.
Saiu o #passo a Paço, em alusão ao Paço Municipal, onde o evento ocorria, com o objetivo de dar vida ao centro de Manaus; e começou o #sou Manaus, que devido a pressão popular, teve a permanência do passo a Paço no nome.
Aos poucos o evento foi perdendo sua principal característica; a de ser um evento do povo. Esse ano, o ápice da segregação da população foi atingido.
O prefeito David Almeida, em detrimento aos artistas locais, passou a privilegiar artistas de fora, com cachês milionários. Cercou o evento de mistério, escondendo até o custo do evento. Anunciou que o evento seria patrocinado, e os patrocinadores não apareceram, e por último, fez uma licitação em que o ganhador foi apresentado antes do processo iniciar; não satisfeito, “presenteou” os manauaras com preços de ingressos exorbitantes.
A reação nas redes sociais não deixam dúvidas; a população percebeu as mentiras que cercam o evento, e cobram atitudes duras dos órgãos de controle.
O TCE-AM saiu na frente, mas Ministério Público e Receita Federal estão acompanhando o desenrolar das novidades, e os pagadores de impostos podem ser surpreendidos com medidas duras até o evento.