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Ataque contra Israel completa um ano nesta segunda-feira, e Hamas ainda mantém 101 reféns

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Na madrugada do dia 7 de outubro de 2023, terroristas do grupo Hamas invadiram Israel, assassinaram cerca de 1.200 pessoas — entre os quais havia quatro brasileiros —, e deram início a uma guerra sem precedentes. O conflito completa um ano nesta segunda-feira (7), e o grupo terrorista ainda mantém 101 dos 240 reféns israelenses capturados durante os ataques.

Além de Israel, 26 países têm cidadãos entre os reféns, segundo dados do Ministério das Relações Exteriores israelense. Muitos têm dupla nacionalidade.

A resposta israelense foi dura. No mesmo dia do ataque, o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, anunciou que o exército de Israel usaria “todo o seu poder” para destruir o Hamas. O exército israelense lançou uma intensa ofensiva aérea e terrestre em Gaza, que deixou o território em ruínas.

Netanyahu sustenta que Israel continuará a guerra contra os terroristas do Hamas “até alcançar todos os seus objetivos”, que incluem a libertação dos reféns israelenses e a eliminação do grupo terrorista no poder em Gaza. “Nossos soldados se prepararam durante os dias de trégua para uma vitória total contra o Hamas”, declarou.

Milhares de reservistas foram convocados pelas Forças Armadas israelenses, e um gabinete de guerra foi montado, formado pelo primeiro-ministro, pelo ministro da Defesa, Yoav Gallant, e pelo líder da oposição, Benny Gantz.

Reféns sofreram abusos sexuais

Um levantamento revelou que integrantes do Hamas cometeram abusos sexuais durante a invasão. Homens, mulheres, reféns e até militares foram vítimas do grupo terrorista.

As vítimas eram, principalmente, os moradores das comunidades agrícolas da região invadida, bem como jovens que estavam efestival de música eletrônica. O levantamento já foi encaminhado para a Organização das Nações Unidas.

50 dias sem tomar banho

Alguns dos reféns libertados pelo Hamas ficaram 50 dias sem tomar banho e dividiram remédio para dormir. A pouca comida disponível no cativeiro do grupo terrorista palestino, na Faixa de Gaza, fez com que todos eles perdessem peso. Alguns chegaram a emagrecer mais de 10 quilos.

Os relatos foram compartilhados com profissionais que analisaram as condições de saúde dos reféns logo após a chegada deles a Israel. A médica Margarita, responsável pelo departamento que recebeu essas pessoas no Centro Médico Wolfson, ficou abalada com as histórias que ouviu. Após terem sido levados pelos terroristas e separados de suas famílias de forma traumática, os prisioneiros passaram a viver em condições insalubres em túneis subterrâneos.

“Uma refém idosa contou que eles não tomaram banho por 50 dias. Não tinham água suficiente. Triste, triste ouvir isso”, afirmou Margarita em entrevista ao jornal israelense Yedioth Ahronoth.

“Nos primeiros dias, era difícil para eles conseguirem dormir à noite por causa do estresse e do medo, e isso é compreensível. E então os terroristas do Hamas deram a eles um medicamento para dormir, e eles dividiram a pílula em quatro pedaços para permitir que o maior número de pessoas pudesse descansar. A qualidade do sono não era boa. Eles dormiam em camas próximas uma da outra, e era apertado”, acrescentou.

 

 

 

*R7/Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil

 

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