Os bombeiros de São Paulo encontraram na manhã desta quinta-feira (29) o corpo de Amanda Almeida, que foi morta pelo ex-marido Carlos Ribeiro na semana passada e jogada no Rio Tietê.
Segundo a corporação, o corpo dela foi visto na barragem Edgar de Souza, nas proximidades de Santana do Parnaíba, na Grande São Paulo, e estava envolto em um lençol.
Um irmão de Amanda esteve no local e reconheceu o corpo como sendo de Amanda. Ela deixou três filhos menores de idade.
Os bombeiros chegaram até lá em razão de uma ligação feita à Central 193. Ao menos quatro viaturas da Polícia Militar e duas dos bombeiros estão no local para preservar o corpo para realização de perícia policial.
Amanda foi assassinada na última segunda-feira (19), depois de voltar de uma festa com amigos. O reconhecimento do corpo aconteceu dois dias depois que a corporação encerrou as buscas pela vítima, após seis dias de procura intensa pela jovem.
Carlos Ribeiro foi preso na quarta-feira (21) após confessar o crime, segundo a Polícia Civil. Fernando Ribeiro, seu irmão, foi detido na quinta-feira (22). O assassino e a vítima estavam separados havia cerca de dois meses. Ambos tiveram três filhos juntos. As crianças não estavam na residência dela.
A mãe da mulher morta pelo ex-marido e jogada por ele no Rio Tietê, com a ajuda do irmão do assassino, afirmou que os dois colocaram o corpo da sua filha num saco e o dispensaram como “lixo”.
“Agora o meu ex-genro mata ela e o outro irmão ajuda a colocar dentro de um saco como se fosse um lixo e jogar fora”, disse Eliana Almeida na sexta-feira (23) ao g1.
Ela é mãe de Amanda Almeida, promotora de eventos que desapareceu na segunda-feira (19), quando voltou para casa, em Osasco, na Grande São Paulo.
A Justiça decretou as prisões preventivas (sem prazo para sair) dos dois irmãos. Eles foram indiciados por feminicídio e ocultação de cadáver. O g1 tentou localizar as defesas deles para comentarem o assunto, mas não teve retorno.
*G1/Foto: Reprodução Instagram