Com inúmeros buracos nas vias, trafegar de carro, de moto ou mesmo de ônibus tem sido desafiador para os alunos e funcionários da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). O trajeto é feito de muitos desvios e acessos a contramão, o que preocupa a comunidade universitária, já que a sensação é de perigo constante.
As alunas do curso de matemática, Camila Barros, 19, e Vitória Azevedo, 21, comentam que chegam até a Universidade de transporte público e o caos inicia caminho adentro rumo ao Setor Norte da Ufam, onde fica o campus principal da universidade.
“Um dia, na semana passada, um ônibus teve que reduzir muito a velocidade por causa dos buracos que ele teve que desviar no meio do caminho. Eles sempre comentam aqui dentro sobre um projeto para pavimentar, mas a gente nunca vê isso sendo feito”, relata Camila.
Já Vitória conta que um ônibus quebrou devido a problemática. “A rota é bem ruim. Já teve caso do ônibus quebrar e a gente ter que pegar outro. A gente espera uma atitude da universidade, nós alunos a gente fica bem a mercê, a gente não sabe a quem recorrer, é bem chato”.
Chuvas aumentam risco
As já conhecidas ‘curvas da Ufam’ existem devido à necessidade de preservar uma grande quantidade de nascentes d’água que são encontradas ao longo da mata virgem onde a universidade está localizada. No entanto, as curvas e crateras, somadas ao período de inverno amazônico, com grande incidência de chuvas, faz o percurso ficar ainda mais perigoso.
Exemplo disso é o caso de Bruna Cabral, 21. A aluna do curso de administração, comentou que com as chuvas, os buracos nas vias pioraram.
“Não tinha tanto buraco assim, mas agora no período de chuvas e as aulas começaram, os buracos foram abrindo mais. Pra quem vem de Integração pode não ter tanto prejuízo, agora quem vem de carro, vez ou outra nós vemos carros parando porque ou quebrou um pneu ou um freio”.
Outro aluno de administração, Thiago Martins, 21, comenta que chega de carro até a universidade e o percurso é tomado por desvios, o que acende perigo. “Quando a gente vem de carro, eu sinto que quase bati de frente com um ônibus integração, porque é preciso desviar dos buracos, só que entra na faixa contrária, então é muito perigoso, principalmente a noite”, explicou.
A serviços gerais, Geruza Tavares, 52, também destaca o perigo de um ônibus quebrar em meio às vias da Ufam. “Eu chego por volta das 4h30 para trabalhar e um dia um ônibus quebrou sendo que estava tudo escuro ainda. É um perigo”.
A reportagem de A CRÍTICA questionou a UFAM sobre o caso e aguarda retorno oficial para ser incluído na matéria.
*A crítica