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Caso de astronauta acusada de ter cometido ‘primeiro crime no espaço’ tem reviravolta chocante, revela justiça dos EUA

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A astronauta da NASA Anne McClain foi alvo de uma acusação que a colocou na infame posição de primeira pessoa a cometer um crime no espaço, quando teria acessado ilegalmente a conta bancária de sua então esposa Summer Heather Worden durante uma missão de três meses na Estação Espacial Internacional. O caso, no entanto, teve uma chocante reviravolta na justiça dos Estados Unidos.

Em informação divulgada pelo Ministério Público do Distrito Sul do Texas, Summer Heather Worden, que havia denunciado a companheira à justiça, acabou se declarando culpada de ter feito uma falsa acusação.

Summer, ex-oficial de inteligência da Força Aérea dos EUA, alegou que McClain descobriu a senha de sua conta bancária e a acessou ilegalmente enquanto ela estava na Estação Espacial Internacional em julho de 2019, segundo os promotores federais.

“No entanto, Worden havia aberto a conta em abril de 2018. Ambas as partes tiveram acesso a ela até janeiro de 2019, quando Worden alterou as credenciais. A investigação revelou que Worden havia concedido à cônjuge acesso aos seus registros bancários desde pelo menos 2015, incluindo suas credenciais de login”, continuou o comunicado da promotoria.

Anne, que foi casada com Summer de 2014 a 2019, ingressou na NASA em 2013 e recentemente foi comandante da missão Crew-10 da SpaceX, da NASA, que começou em março e retornou à Terra em agosto. As denúncias de Summer levaram à abertura de uma investigação interna movida pelo inspetor-geral da NASA e pela Comissão Federal de Comércio (FTC).

O casamento da astronauta terminou em 2018, quando ela acusou a companheira de agressão, caso posteriormente arquivado. O processo de divórcio, incluindo a guarda do filho do casal, teve a inclusão do crime “espacial”, teve fim em 2020. Pela falsa acusação, Summer pode pegar até cinco anos de cadeia e ainda ser obrigada a pagar uma multa de até US$ 250.000. Ela aguarda a decisão do juiz, agendada para fevereiro de 2026, em liberdade.

Fonte: Revista Monet/Foto: divulgação/Nasa

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