Casos de Covid-19 aumentaram 177% em quase um mês no Amazonas

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O Amazonas apresentou um aumento de 177% nos casos confirmados de Covid-19, que saltaram de 39 para 97 entre 27 de janeiro e 24 de fevereiro deste ano, aponta o mais recente informe epidemiológico para vírus respiratórios divulgados pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), nesta semana.

O consolidado aponta que, no período, cinco óbitos pela doença foram confirmados.

Segundo a FVS-RCP, nos dois primeiros meses de 2025, o coronavírus lidera as confirmações laboratoriais de vírus respiratórios no estado. Confira o ranking:

  • 🦠Coronavírus (63,4%);
  • 🦠Rinovírus (30,3%);
  • 🦠Adenovírus (3,8%);
  • 🦠Metapneumovírus (1,5%);
  • 🦠Parainfluenza (0,3%).

 

Segundo a Fundação, a faixa etária mais atingida é a de pessoas com 60 anos ou mais (28,5%); seguida de menores de 1 ano (25,1%); 1 a 4 anos (15,1%); 40 a 59 anos (10,1%); 5 a 9 anos (6,1%); 20 a 39 anos (11,7%); e 10 a 19 anos (3,4%).

De acordo com o Ministério da Saúde, a cobertura vacinal esperada contra o vírus é de 90%, mas segundo o órgão, esse número está abaixo em todas as doses disponíveis no estado. Até a atualização mais recente, nesta quinta-feira (27), o percentual de pessoas vacinadas no Amazonas está em:

  • 💉 Duas doses de vacina – 83,02%
  • 💉Três doses de vacina – 54,16%
  • 💉Quatro doses de vacina – 13,94%

 

A vacinação contra Covid-19 é distribuída gratuitamente para todo o Amazonas, sendo uma medida importante para a redução da transmissão e a prevenção de complicações graves das doenças.

Medidas de prevenção

 

🔎 A FVS-RCP orienta que, para prevenir as síndromes respiratórias, é fundamental adotar medidas simples, como a higienização frequente das mãos, a prática da etiqueta respiratória (cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar) e evitar aglomerações.

Também é imprescindível usar máscara de proteção respiratória para evitar transmissão de vírus respiratórios: pessoas com sintomas respiratórios, profissionais de saúde, os que precisam entrar em contato com indivíduos sintomáticos e quem faz parte de grupo de risco, como idosos, pessoas com comorbidades e indivíduos com doenças de imunossupressão.

É, ainda, essencial proteger crianças menores de seis meses, evitando a exposição a ambientes de risco.

*G1/AM/Foto:  Divulgação/Secom

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