Corpo de fotógrafo brasileiro que desapareceu na França é encontrado no rio Sena

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O corpo do fotógrafo mineiro Flávio de Castro Sousa, de 36 anos, foi encontrado foi encontrado no rio Sena, em Paris, na França. Ele estava desaparecido desde o dia 26 de novembro do ano passado. A informação foi confirmada pelo Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty).

O corpo foi encontrado no sábado (4), segundo amigos, a hipótese é que a morte foi ocasionada por afogamento, sem sinais de violência.

Em dezembro do ano passado, a polícia francesa fez buscas em necrotérios e hospitais. As bagagens do fotógrafo foram analisadas por um adido da Polícia Federal do Brasil no país europeu. Amigos e familiares se mobilizaram para conseguir mais informações e descobrir o paradeiro de Flávio.

Quem era a vítima

Morador de Belo Horizonte, Flávio de Castro Souza chegou à capital francesa no início do mês passado e tinha uma passagem de volta ao Brasil para a mesma data em que sumiu (leia mais abaixo). O fotógrafo vai com frequência ao país europeu a trabalho.

O mineiro é formado em artes plásticas pela Escola Guignard, da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), e sócio da empresa Toujours Fotografia junto a Lucien Esteban.

Nas redes sociais, o brasileiro se apresenta como Flávio Carrilho e diz ser um entusiasta da fotografia analógica. As últimas postagens dele foram feitas em 25 de novembro, um dia antes do desaparecimento.

Uma das publicações mostra um retrato do artista em frente ao Museu do Louvre, o maior museu de arte do mundo, com uma câmera nas mãos. Outros posts são fotos de pontos turísticos de Paris, como a Catedral de Notre-Dame e a Pont Neuf.

O fotógrafo desapareceu em 26 de novembro, data em que voltaria para o Brasil. Ele foi visto pela última vez em um apartamento de aluguel por temporada na Rue des Reculettes, em Paris, na França.

Apesar de o check-in para o voo de retorno ter sido feito na companhia aérea, ele não embarcou. Um amigo próximo de Flávio recebeu uma mensagem de um conhecido francês dizendo que o mineiro se acidentou e recebeu atendimento no Hôpital Européen Georges-Pompidou no mesmo dia.

“O problema é que meu voo para o Brasil sai daqui a algumas horas e fiquei preso no hospital até que um médico venha me examinar”.

Após ser liberado, ainda segundo o homem, ele se dirigiu ao apartamento alugado por temporada para tentar estender a estadia e, depois, não deu mais notícias. Os pertences do brasileiro, incluindo o passaporte, foram retirados do imóvel pelo francês.

A mãe de Flávio, então, começou a ligar insistentemente para o celular dele e, na madrugada do dia 28, o funcionário de um restaurante atendeu. Ele não falava português e passou a ligação para um colega brasileiro, que explicou que o aparelho foi encontrado em um vaso de plantas no início da manhã do dia 27, na porta do estabelecimento.

Fonte: G1/Foto: Arquivo Pessoal

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