Uma perícia complementar realizada nesta segunda (17) apontou que um curto-circuito no ventilador na parede da sala provocou o incêndio que destruiu o Lar Paulo de Tarso, no Ipsep, Zona Sul do Recife, na sexta (14). Três crianças e uma cuidadora morreram e 13 pessoas ficaram feridas.
O Instituto de Criminalística (IC) também descartou a possibilidade de ter sido um incêndio criminoso e informou que foi uma pane elétrica.
A nova vistoria foi feita para esclarecer onde o fogo começou. Por isso, foram avaliados imagens das câmeras de segurança do abrigo e os laudos da estrutura que sobrou da casa.
De acordo com o perito Fernando Luiz, apesar da presença de diversas tomadas na sala, local onde começou o fogo, a maioria dos equipamentos estava desligada.
“Foi acidental. As imagens nos mostram isso e nos dão a certeza de que a origem do ocorrido foi acidental, Foi por causa de uma pane elétrica”, disse o perito.
A perícia também foi realizada para tentar esclarecer onde estavam as vítimas. O abrigo tinha dois alas diferentes: uma para meninos e outras para meninas.
Na sexta-feira (14), o diretor administrativo do Lar Paulo de Tarso afirmou ao g1 que, para ele, um curto-circuito teria sido a causa do incêndio.
De acordo com o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), o abrigo funcionava com o alvará do Corpo de Bombeiros em dia.
Vítimas
Ao todo, 17 pessoas estavam no Lar Paulo de Tarso, quando o fogo começou, por volta das 3h40. Quatro morreram, sendo três crianças e a cuidadora Margareth da Silva, de 62 anos. Treze pessoas ficaram feridas, sendo 12 menores e uma mulher que trabalhava no local.
*G1