A Defensoria Pública da União (DPU) cobrou celeridade do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em relação à crise sanitária registrada na Terra Indígena Yanomami. O órgão pediu informações a três pastas e deu o prazo de até esta segunda-feira (6) para o envio das ações que foram feitas na região.
“Diante disso, a avaliação que a DPU faz é que o governo federal, embora venha finalmente agindo para reduzir os graves danos ao povo Ianomâmi e Ye’kwana em decorrência da omissão estrutural da gestão anterior, não vem adotando providências com a celeridade que a conjuntura necessita. É preciso não perder de vista que a situação de crise humanitária continua”, diz o órgão.
“No exato momento em que esse ofício está sendo redigido e lido, indígenas ianomâmis continuam a morrer e a sofrer com a fome e ausência de tratamento médico adequado. É imperativo que sejam elevados o número e o porte das aeronaves utilizadas para o transporte dessas pessoas para receberem o devido atendimento médico-hospitalar, assim como para o transporte de alimentos”, completa.
As declarações constam em ofício enviado pela DPU na sexta-feira (3) aos ministérios da Casa Civil e dos Povos Indígenas e à Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). No documento, o órgão pede informações às pastas e para que sejam enviadas até esta segunda-feira (6) “para que mais vidas indígenas não sejam colocadas em risco”.
*R7