Embarcações que navegam por Manacapuru estão encontrando dificuldades devido à baixa visibilidade causada pelas fumaças das queimadas no Amazonas. O município decretou estado de calamidade por causa do fenômeno que atingiu as Zonas Urbana e Rural da cidade.
Comandantes relataram à Rede Amazônica que é necessário ter experiência para navegar nas condições atuais. Além da baixa visibilidade, ainda há o desafio da seca.
“É muito difícil, não dá para ver quase nada. A pessoa tem que ter muita experiência, porque se não, a pessoa não navega. Além de perder a visibilidade, o rio ainda ‘ta’ mais seco, tem os bancos de areia, e é muito risco”, disse o comandante Edilson Pereira.
Comandante Milton Silva relata dificuldade na navegação. — Foto: Adauto Silva/Rede Amazônica
O comandante Milton Silva apontou que o problema ficou pior durante a noite. Além de ter que lidar com a escuridão, as fumaças atrapalham a visão da navegação.
“A noite o barco tem que parar porque com essa fumaça, corre o risco da gente bater em um flutuante. Não tem barco que ande a noite”, contou Milton.
Manacapuru em estado de calamidade
Manacapuru decreta estado de calamidade pública devido queimadas
Manacapuru decretou estado de calamidade devido às fumaças de queimadas atingirem as Zonas Urbana e Rural da cidade. O chefe da Defesa Civil do município, Bruno Aguiar, informou que o cenário tem gerado doenças respiratórias entre a população.
“Devido ao grande problema que nós estamos vivendo com as queimadas, nós estamos decretando estado de calamidade, visto que estamos sofrendo com muitas doenças respiratórias. Também nas comunidades. Nós, até amanhã, vamos para Cururu enfrentar essa queimadas e em cada momento tem mais problemas que nós estamos tentando resolver”, disse.
A Prefeitura de Manacapuru chegou a fazer uma campanha de conscientização sobre os riscos de queimadas e equipes da Defesa Civil e Secretaria de Meio Ambiente fizeram diversos trabalhos de combate a esse tipo de crime.
Há alguns dias, os órgãos passaram a receber muitos chamados e denúncias.
*g1 / Foto: Adauto Silva/Rede Amazônica
