O dólar operava em baixa nesta quinta-feira (15/5), em um dia no qual os investidores acompanham a divulgação de uma série de indicadores econômicos nos Estados Unidos, além dos dados sobre o comércio varejista no Brasil.
Dólar
- Às 11h23, o dólar caía 0,14%, a R$ 5,625.
- Mais cedo, às 10h01, a moeda norte-americana recuava 0,18% e era negociada a R$ 5,623.
- Na cotação máxima do dia até aqui, o dólar bateu R$ 5,639. A mínima é de R$ 5,614.
- Na véspera, o dólar fechou em alta de 0,42%, cotado a R$ 5,63.
- Com o resultado, a moeda dos EUA acumula perdas de 0,79% no mês e de 8,86% no ano frente ao real.
Ibovespa
- O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores do Brasil (B3), operava em alta no início do pregão.
- Às 11h26, o Ibovespa subia 0,42%, aos 139 mil pontos.
- Mais cedo, às 10h20, o indicador subia 0,1%, aos 138,7 mil pontos.
- No dia anterior, o Ibovespa fechou em queda de 0,39%, aos 138,4 mil pontos.
- Com o resultado, a Bolsa brasileira acumula ganhos de 2,48% em maio e de 15,08% em 2025.
Varejo no Brasil
No cenário doméstico, o mercado repercute os dados do comércio varejista divulgados nesta manhã pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na série sem ajuste sazonal, o comércio varejista recuou 1% em relação ao mesmo período do ano passado. O acumulado no ano é de 1,2% enquanto o acumulado nos últimos 12 meses ficou em 3,1%.
Dados dos EUA
No cenário externo, os investidores repercutem dados de inflação e sobre o mercado de trabalho nos EUA.
O Escritório de Estatísticas do Departamento do Trabalho (BLS, na sigla em inglês) divulgou nesta quinta o Índice de Preços ao Produtor (PPI) referente ao mês de abril.
No mês passado, o PPI recuou 0,5% na comparação mensal e subiu 2,4% em relação ao mesmo período de 2024. O mercado esperava altas de 0,2% (mensal) e 2,5% (anual).
Ainda nos EUA, o Departamento do Comércio anunciou o resultado das vendas no varejo em abril. Na comparação mensal, houve alta de 0,1% e, na base anual, de 5,1%.
Por fim, o Departamento de Trabalho do governo norte-americano apresentou os números de novos pedidos de seguro-desemprego, referentes à semana encerrada em 10 de maio. Foram 229 mil solicitações, em linha com as estimativas do mercado.
Discurso do presidente do Fed
Outro destaque da agenda econômica desta quinta é o pronunciamento do presidente do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA), Jerome Powell.
Na última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Fed, no início do mês, os juros básicos da economia norte-americana foram mantidos no intervalo entre 4,25% e 4,5% ao ano.
Foi a terceira reunião consecutiva na qual a autoridade monetária norte-americana manteve inalterada a taxa de juros.
“Se tivermos inflação e desemprego mais altos, veremos um atraso para chegar às metas para o ano que vem”, afirmou o presidente do BC dos EUA em entrevista coletiva após o anúncio do Fed.
“Minha intuição diz que os riscos aumentaram e os riscos de inflação e desemprego mais altos aumentaram, mas isso ainda não se refletiu nos dados”, prosseguiu Powell. “A coisa certa a fazer é esperar mais clareza”, complementou o chefe da autoridade monetária.
Fonte: Metrópoles/Foto: CFOTO/Future Publishing via Getty Images