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Edson Davi: buscas seguem com helicópteros e câmeras termográficas

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A Polícia Civil do Rio de Janeiro, por meio da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), segue realizando buscas pelo menino Edson Davi Silva de Almeida, de 6 anos, que desapareceu na última quinta-feira (4/1), na praia da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio.

A corporação utiliz helicópteros e câmeras termográficas na tentativa de encontrar o garoto. A principal linha de investigação indica afogamento.

Assim como o Corpo de Bombeiros, a DDPA faz suas buscas individuais, com apoio do Serviço Aeropolicial da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Saer/Core). As câmeras termográficas são acopladas nas aeronaves e detectam as temperaturas, mesmo de grandes distâncias.

De acordo com a especializada, já foram recebidos diversos relatos de crianças semelhantes ao menino desaparecido, no entanto, nenhum se confirmou até o momento. A operação também tem o apoio de policiais de outras unidades.

Sequestro de Edson Davi descartado

Uma hipótese de sequestro foi descartada depois dos agentes analisaram diversas câmeras de segurança e colherem relatos de testemunhas. A chance de rapto havia sido levantada pela família, pois a última vez em que Edson Davi foi visto, na última quinta-feira (4), ele estava brincando próximo a barraca do pai com duas crianças e com um homem estrangeiro.

A DDDPA conseguiu localizar a família que brincou com o menino. Segundo a polícia, trata-se de uma família de argentinos que estava hospedada em um hotel da região. Os estrangeiros foram mencionados pela família de Edson nos primeiros dias do desaparecimento. No entanto, imagens analisadas pelos investigadores mostram a família seguindo para o hotel sem a presença do menino, além do depoimento do homem que brincou com a criança por alguns minutos.

De acordo com a corporação, o homem se reconheceu nas imagens e relatou que jogou bola com Edson por cerca de 20 minutos. Depois, acompanhado da mulher e de três filhos, voltou para o local onde estava hospedado. O argentino disse ainda que não viu para onde o menino foi. A família de estrangeiros não é investigada.

Há seis dias, o Corpo de Bombeiros busca o menino nas Praias da Barra, Recreio, Guaratiba e Sepetiba. A corporação utiliza aeronaves, drones, motos aquáticas e mergulhadores.

As últimas imagens do menino mostram ele caminhando pelo calçadão da praia antes de desaparecer. Vídeos de câmeras de segurança obtidas pela Polícia Civil do estado mostram o garoto andando sozinho entre 15h56 e 15h59.

Segundo a família, o menino fez um lanche às 15h30 de quinta e deixou o ponto de venda do pai para brincar com outras duas crianças, que estavam acompanhadas de um homem, que seria um estrangeiro, ainda segundo os parentes. Às 16h30, o pai notou a ausência do filho.

Hipótese de afogamento

A hipótese de afogamento foi ganhando mais força através de gravações que mostram o menino próximo à água. Uma pessoa contou aos investigadores que viu o menino entrar no mar três vezes enquanto jogava futebol com outra criança e que o pai chegou a chamar sua atenção por isso.

A irmã do menino confirmou que a maior suspeita da polícia é que a criança tenha se afogado. “Ele não foi visto por nenhuma das câmeras subindo para o calçadão [além das imagens divulgadas pelo quiosque]”, explicou a jovem. “A maior suspeita da polícia no momento é de afogamento.”

Em depoimento, o funcionário de uma barraca vizinha a do pai do menino disse que a criança pediu a prancha emprestada três vezes antes de desaparecer. De acordo com o barraqueiro, o menino disse que sabia nadar.

O homem relatou que recusou o pedido da criança e negou o empréstimo da prancha porque o mar estava muito perigoso naquele dia. Duas bandeiras vermelhas indicavam uma enorme vala no trecho onde o menino foi visto.

A barraca fica localizada a cerca de 70 metros do ponto onde a criança ficava com o pai.

Mesmo com o apurado pela Polícia Civil, familiares não acreditam que o menino tenha se afogado. A mãe, Marize Araújo, esteve junto com amigos em uma manifestação, na tarde dessa quarta-feira (10/1), no Posto 4, na Praia da Barra. “Edson Davi está vivo. Ele não se afogou. Ele chama por nós”, estava escrito em uma faixa.

Edson Davi usava uma camisa de manga térmica preta, vestia uma bermuda da mesma cor e estava descalço. O Disque Denúncia pede ajuda para localizar a criança e recebe informações pela Central de Atendimento, nos telefones (21) 2253-1177 ou 0300-253-1177; pelo WhatsApp Anonimizado, no (21) 2253-1177; pelo WhatsApp dos Desaparecidos, no (21) 98849-6254; e por meio do aplicativo Disque Denúncia RJ. O anonimato é garantido.

Foto:Reprodução

*Metrópoles

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