A partir da próxima segunda-feira (26), a Brazil Potash Corp passará a ter seus BDRs (Brazilian Depositary Receipts) negociados na B3, a bolsa de valores brasileira. O evento será marcado pelo tradicional toque do sino na sede da bolsa, em São Paulo, com a presença de representantes da companhia.
A listagem é vista como um passo estratégico da empresa para ampliar sua visibilidade junto ao mercado de capitais brasileiro. Paralelamente ao movimento no mercado, a empresa informa que concluiu a preparação do terreno onde será implantado o terminal portuário do Projeto Potássio Autazes, no município de Autazes (AM), a 120 quilômetros de Manaus.
A estrutura faz parte do empreendimento voltado para produção de fertilizantes à base de potássio. A etapa recém-concluída incluiu prospecção e monitoramento arqueológico, resgate de fauna e supressão de vegetação de pastagem, pré-requisitos para o início da terraplanagem e, posteriormente, das obras civis do terminal.
“A conclusão da preparação do local para o terminal portuário do Projeto Potássio Autazes é mais um marco importante, que evidencia nossa abordagem abrangente e assertiva para oferecer uma nova fonte nacional de potássio ao mercado agrícola brasileiro,” disse Matt Simpson, CEO da Brazil Potash.
A companhia destaca ainda a localização estratégica do projeto, a apenas 8 quilômetros do Rio Madeira, o que deve facilitar a logística de escoamento da produção para regiões produtoras do país.
A iniciativa visa reduzir a dependência brasileira de importações de fertilizantes, em um contexto global de crescente demanda e pressão por segurança alimentar.
O Projeto Potássio Autazes é considerado um dos maiores projetos em fase de desenvolvimento no setor mineral e de insumos agrícolas do país. A entrada no mercado de capitais por meio dos BDRs ocorre em meio à expectativa de aceleração das obras em 2025.
Fonte: Amazonas Atual/Foto: Potássio do Brasil/Divulgação