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Entenda o que é a Cúpula do G20 Social e saiba como participar

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Em iniciativa inédita, a Cúpula do G20 Social debate, a partir desta quinta-feira (14), temas-chave que poderão influenciar nas decisões dos líderes do grupo.

O evento, que antecede a Cúpula de Líderes, trará pautas relacionadas ao combate à fome e às desigualdades, mudanças climáticas e sustentabilidade, além da reforma da governança global.

A iniciativa ocorre no Rio de Janeiro entre os dias 14 e 16 de novembro. As atividades são abertas a todos os interessados, mas é necessário um cadastro prévio.

Criado pelo governo brasileiro, o grupo funciona como uma forma de “ampliar a participação de atores não-governamentais nas atividades e nos processos decisórios do G20″, atuando, ainda, na análise das contribuições da sociedade civil e, no que couber e houver consenso, será incorporado à declaração de líderes.

No encontro, serão oferecidas atividades como debates, plenárias e rodas de conversa para aqueles que se inscreverem para participar da Cúpula Social, que servirá como palco para mostrar os trabalhos feitos ao longo do ano pela sociedade civil e movimentos sociais.

Além disso, representantes dos países do G20 poderão participar dos debates finais sobre o texto, construído desde agosto. Um dos meios é a plataforma Brasil Participativo, que disponibilizou o texto para consulta pública.

O documento vai integrar um relatório que será entregue ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia 16 de novembro.

Como participar

Qualquer pessoa poderá visitar e participar da Cúpula do G20 Social. O credenciamento, que se encerra nesta terça-feira (12), pode ser feito pelo site do G20.

O credenciamento permite a participação em atividades no Espaço Kobra, Armazém 2, Armazém 3, Armazém Utopia e Museu do Amanhã. Todos no território do G20 Social no Boulevard Olímpico, na região central da cidade do Rio de Janeiro.

Segundo o governo, por questões de segurança, a entrada nos espaços é limitada. A retirada dos crachás será feita no Espaço Kobra a partir de quinta-feira (14).

Programação

Dia 1 – No dia 14 de novembro, serão realizadas atividades propostas pela sociedade civil, entre elas debates, conversas e mesas temáticas organizadas por movimentos sociais, grupos de engajamento, organismos internacionais, conselhos, universidades, governos, setor privado, dentre outros, do Brasil e do exterior. O governo informou que foram recebidas 852 inscrições e selecionadas 164 atividades. A Secretaria-Geral estuda incluir novas atividades em outros espaços.

Dia 2 – A programação do segundo dia da Cúpula Social será voltada aos três eixos temáticos – combate à fome e à pobreza, sustentabilidade e governança global – com aprovação de um documento por eixo. Em seguida, no período da tarde, serão feitas atividades coordenadas pela sociedade civil.

Dia 3 – No último dia, está previsto a apresentação da síntese das atividades desenvolvidas para o G20 Social. Conforme a programação, será, ainda, aprovado o documento que será entregue na Cúpula dos Chefes de Estado, com ato de encerramento no período da tarde, no Palco Central da Praça Mauá.

O que é o G20

Pela primeira vez, o Brasil assumiu a presidência do G20, grupo composto por países que atuam para definir e reforçar a arquitetura e a governança mundial em questões econômicas internacionais.

Atualmente, além de 19 países dos cinco continentes, também fazem parte do fórum a União Europeia e a União Africana. O grupo compõe dois terços da população mundial, cerca de 85% do PIB global e 75% do comércio internacional.

 

*R7/Foto: Audiovisual/G20

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