O médico acusado de agredir fisicamente tanto ex-namoradas como funcionários do prédio onde mora e dos locais por onde passa, em São Paulo e no Rio, também cometeu ofensas verbais. Bruno D’Ângelo Cozzolino investiu contra mulheres, idosos e até contra um segurança contratado pelo prédio justamente para proteger os funcionários dos ataques dele.
O Fantástico apurou que existiram mais de dez agressões cometidas por Bruno Cozzolino, investigadas pelo Ministério Público paulista e pela polícia.
Veja, a partir dos tópicos abaixo, o que relataram as vítimas:
- Zelador e síndico agredidos
- Agressão a ex
- Ofensas a funcionários de prédios
- Injúria racial e ameaça a funcionários
- O que diz o médico
Zelador e síndico agredidos
A primeira agressão de que se tem notícia é de quando o médico partiu para cima do zelador do prédio onde mora, no Jardins, bairro nobre da capital paulista, depois que o síndico pediu que ele estacionasse corretamente nas vagas destinadas ao seu carro – o veículo ocupava quase quatro vagas do estacionamento.
No dia seguinte à agressão ao zelador, Bruno foi até o síndico do prédio, Flavio Oliva, acusar o funcionário agredido de ter tentado acertá-lo com um facão, e dizendo que inclusive registrou um boletim de ocorrência.
No entanto, Bruno foi questionado por Flávio, que disse que as imagens não mostravam o que ele dizia. Bruno, então, se enfureceu e foi para cima do síndico.
“Ele começou a pegar o boné dele e me chicoteava, batia no corpo. Aí deu uma chicotada com o boné no meu rosto, e eu dei um tapa na cara dele e falei: ‘Você não vai fazer isso comigo’. Ele recuou e falou: ‘Você me agrediu’”, relembrou.
A discussão não terminou ali. Bruno saiu do prédio pela porta principal, mas no mesmo momento voltou correndo pelo portão de visitantes e chutou Flávio por trás. O síndico, então, correu atrás do médico, que o agrediu novamente.
“Estourou a minha boca. Arrebentou o meu lábio. Acabamos nos pegando aqui no final”, relatou.
*g1/Foto: Foto: Reprodução/TV Globo