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Falta fiscalização nos transportes coletivos e alternativos em Manaus; mais um descaso da gestão do Prefeito David Almeida

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Todos os dias, as principais vias de Manaus são utilizadas em apostas, ou racha, entre micro-ônibus do transporte alternativo, os famosos “amarelinhos”; além de discussões, agressões, muitas irregularidades, e na maioria das vezes, envolvimentos em graves acidentes, ocasionados pela falta de prudência e fiscalização dos órgãos responsáveis. Cenas como do video anexo, estão cada vez mais comuns nas avenidas da cidade e podem ser vistas a qualquer hora do dia.;

O Prefeito de Manaus, David Almeida, segue sem tomar nenhuma iniciativa em relação ao transporte público da capital amazonense, ou seja, seguimos uma gestão de promessas. A última licitação vigente do transporte coletivo de Manaus é de 2011, na gestão de Amazonino Mendes, e 12 anos depois, a capital segue sem nenhuma atualização deste serviço, que é precário. Lembrando ainda que é o poder público municipal que concede a exploração do serviço, sendo sua responsabilidade a fiscalização do mesmo.

No ano passado, o prefeito de Manaus prometeu uma nova licitação que garantiria a regularização dos transportes alternativos; além de novas frotas de ônibus elétricos para a cidade. Mas, o processo de licitação para compra dos ônibus elétricos lançado no dia 20 de dezembro de 2022, às vésperas do Natal, foi suspenso inexplicavelmente no dia 2 de janeiro de 2023, conforme publicado no Diário Oficial do Município. E até hoje, a prefeitura não falou sobre o assunto.

Com investimentos milionários do prefeito David Almeida em obras que não são prioridades para o dia a dia da população, vemos o descaso da gestão David Almeida com a realidade do povo, que depende do transporte coletivo e alternativo. Como se não bastasse o trânsito caótico, os congestionamentos, a falta de sinalização, segurança e os riscos de vida diários que afetam o ir e vir dos cidadãos;
ainda temos que lidar com o endeusamento do Prefeito com sua família e parentes em nomeações, obras, etc., infelizmente, se realmente fosse prioridade do prefeito atender a necessidade do povo, esses valores seriam destinados para aquilo que a população necessita, e depois de três anos de gestão, não vê solução.

Para se ter uma ideia da gravidade do assunto, Segundo o IMMU, no ano passado, Manaus registrou 257 vítimas fatais de acidentes de trânsito no período de 1º de janeiro a 27 de dezembro de 2022. Em uma análise simples dos transportes alternativos que circulam na capital, a maioria se encontra com irregularidades, desde os motoristas que estão com suas documentações atrasadas, a precariedade dos veículos que circulam com pneus carecas.

E simplesmente, o que vemos é a prefeitura de braços cruzados, sem nenhuma medida para a solução deste problema. O anúncio de alguma medida só ocorre quando o trânsito de Manaus faz vítimas; e como sempre, anúncios de busca de recursos, e nada mais.

Essa parece ser a marca da gestão Almeida; dinheiro público gasto em ações não prioritárias, e não em benefício do que realmente interessa o povo manauara.

Denúncia

A revista VEJA, em janeiro de 2023, publicou uma matéria na seção Radar Econômico, que coloca sob suspeita a licitação da Prefeitura de Manaus. De acordo com o jornalista Victor Irajá, o processo licitatório para aquisição de 12 ônibus elétricos para a cidade tem “regras que direcionam para que apenas um único concorrente tenha chance de vencer o certame”.

Uma dessas regras do Edital de Licitação publicado pela Prefeitura de Manaus, deixaria claro o direcionamento do processo para beneficiar apenas uma empresa, conforme aponta a revista, é aquela que limita à participação na concorrência pública apenas para empresas que fabricam ônibus elétricos com um só motor. O jornalista afirma haver apenas uma empresa no mercado fabricante de ônibus elétrico com um só motor.

“Fontes próximas ao processo entendem que a decisão limita a participação de demais concorrentes na licitação e direciona para um vencedor, tornando o processo licitatório possível alvo de investigações por órgãos de controle e fiscalização como Tribunal de Contas e Ministério Público”, diz a revista.

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Last Updated on 10 de abril de 2023 by Graziela Pinheiro