“Farei o possível para ajudá-lo”, diz relator de indicação de Messias

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O relator da indicação de Jorge Messias para ocupar uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) no Senado, Weverton Rocha (PDT-MA), vai trabalhar em pedir votos a favor da aprovação do indicado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Ao Metrópoles, o vice-líder do governo petista, afirmou que Messias “preenche todos os requisitos necessários para ocupar a vaga”. “Farei o possível para ajudá-lo”, declarou o parlamentar.

O senador maranhense indicou que já na semana que vem apresentará o relatório, com parecer favorável à indicação de Messias, que vem tentando angariar voto de ao menos 41 senadores para conseguir compor o colegiado da Suprema Corte.

Messias ainda precisará percorrer um longo caminho pelo Senado antes de sua sabatina, marcada para 10 de dezembro. Na CCJ do Senado, precisa ser aprovado por maioria simples, ou seja, mais da metade da composição do colegiado. Depois, vai ao plenário, onde precisa da maioria absoluta.

Messias passa?

Ainda há incertezas quanto a aprovação de Messias ao STF. Nesta última semana, o atual advogado-geral da União entrou em uma rodada de conversa e de “beija-mãos” para convencer os senadores a votarem em seu nome.

Messias abriu a articulação pela sigla dirigida por Gilberto Kassab, o PSD, segunda maior bancada da Casa, que conta com 13 parlamentares. Na noite de terça-feira (25/11), Messias se reuniu com o presidente da CCJ, senador Otto Alencar (PSD). Nesta quarta (26), encontrou a senadora Eliziane Gama, também do PSD.

Na quinta (28), se reuniu com o relator de seu caso na CCJ. Conversaram sobre as resistências, principalmente da ala da direita, em aprovar a indicação. Além disso, falaram sobre o fato de que o governo ainda não enviou ao Senado a mensagem da indicação.

Apesar de Messias ter sido indicado, senadores e o próprio presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), não escondiam o favoritismo pelo senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que já presidiu o Congresso. Frustrado, ele disse que não pretende disputar as eleições de 2026. Lula queria que ele tentasse o governo de Minas Gerais.

Fonte: Metrópoles/Foto: Igo Estrela/Metrópoles @igoestrela

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