A McLaren abriu o fim de semana do GP do Bahrein na frente, liderando o primeiro treino livre desta sexta-feira com Lando Norris. A volta de 1m33s204 do britânico superou a marca de Pierre Gasly em 0s2 e a do terceiro colocado, Lewis Hamilton, em meio segundo.
A sessão teve Gabriel Bortoleto em 11º lugar, repetindo seu melhor resultado do gênero obtido no TL3 do GP da Austrália, e Felipe Drugovich, substituindo Fernando Alonso na Aston Martin, em 16º.
Norris começou o treino na frente, de pneus médios, rivalizando pelas melhores marcas com Alexander Albon, da Williams. Após outras duas tentativas, o anglo-tailandês chegou a desbancá-lo após 24 minutos de sessão. Porém, perdeu a posição quando outros carros retornaram à pista com pneus macios – primeiro, Gasly liderou. Depois, Norris novamente, a 14 minutos da bandeirada.
Bortoleto teve uma sessão positiva, apesar de relatar problemas para virar o carro; reduzindo sua volta progressivamente nos pneus duros, apareceu em nono lugar com os compostos. Após 27 minutos de treino, voltou para a pista com pneus macios e liderou, por breves minutos. Por fim, ele manteve-se em 11º, a 1s4 da marca de Norris.
Drugovich também começou a sessão com os pneus de faixa branca, embora mais distante dos líderes. Ganhando 2s ao mudar para os compostos de faixa vermelha, ele fechou sua quinta participação em treinos livres em 16º. Fernando Alonso, que cedeu o carro ao brasileiro, retorna no TL2.
Reservas na pista
Drugovich foi um dos seis pilotos de teste e reservas a participar do treino desta sexta, que contou também com Luke Browning (Williams), Dino Beganovic (Ferrari), Ryo Hirakawa (Haas), Frederic Vesti (Mercedes) e Ayumu Iwasa (RBR). O mais rápido deles foi Browning, em 13º.
Problemas mecânicos marcaram sessão
Os treinos livres servem justamente para testar e reparar os carros da F1 antes de disputas importantes – como a classificação e a corrida. Ainda assim, alguns episódios serviram de sinal amarelo para equipes como Ferrari, Mercedes, RBR e Sauber.
A primeira, por exemplo, trouxe para o Bahrein um assoalho novo. Hamilton, terceiro mais rápido, testou a peça nova, mas não ficou satisfeito com as primeiras voltas; primeiro, se queixou do balanço do carro, deduzindo que o problema poderia estar na aderência dos pneus. Depois, pediu para voltar aos boxes, descrevendo suas voltas como “horrendas”.
Após oito minutos desde a bandeira verde, Andrea Kimi Antonelli relatou perda de potência no motor Mercedes. Ele voltou aos boxes e não retornou para a pista; a suspeita é de um problema na bomba d’água. Já Yuki Tsunoda, nono mais rápido, queixou-se do acelerador muito lento de sua RBR. Bortoleto também reclamou da dificuldade de virar sua Sauber, que passou por reparos no meio do treino.
Fonte: Globo Esporte/Foto: Clive Rose/Getty Images