Hamilton volta a acreditar em vitórias e pódios com Ferrari

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Em entrevistas que antecederam o GP da Emilia-Romagna, Lewis Hamilton abriu o jogo e admitiu não ver a Ferrari capaz de brigar por vitórias em 2025; e a eliminação precoce na classificação do sábado pareceu ratificar a opinião do veterano. No entanto, a injeção de ânimo com a recuperação de 12º a quarto lugar na corrida deste domingo, e os resultados voltaram a ser uma possibilidade para ele.

– Que corrida incrível, gente. Paradas fantásticas, as estratégias. Estou tão feliz, tão orgulhoso. É assim que tem que ser, gente, assim que tem que ser! Vamos continuar nos esforçando. Se a gente der um jeito na classificação e continuar correndo assim, ai as vitórias chegam – celebrou o heptacampeão, logo após a bandeira quadriculada, ainda pelo rádio da equipe com o engenheiro Riccardo Adami.

Mesmo largando do fundo do grid, Hamilton ganhou a sobrevida que precisava em uma corrida com alta degradação dos pneus, ao largar com os compostos duros: prolongou seu primeiro stint, e fez duas paradas precisas sob as duas bandeiras amarelas que interromperam a disputa deste domingo. Com isso, obteve seu melhor resultado desde a vitória na corrida sprint da China.

– Foi muito bom finalmente conseguir acertar a configuração e ter esse entrosamento com o carro durante toda a corrida. Estou em êxtase. Teria sido ótimo dar mais algumas voltas e disputar o pódio. Acho que estamos chegando lá aos poucos, eu e (Adami) fizemos um trabalho fantástico com a comunicação entre nós. Eu estava calmo, então acho que ele também estava calmo, e a equipe estava serena e executando a estratégia. Os pit stops foram incríveis – destacou Hamilton.

Ele ainda chegou a ser ultrapassado na volta de abertura por Andrea Kimi Antonelli, seu substituto na Mercedes. Mas só visitou os boxes pela primeira vez na volta 29, depois que a quebra da Haas de Esteban Ocon acionou o safety car virtual. Sua segunda parada foi logo depois de Antonelli também abandonar com problemas mecânicos, na volta 46. Assim, pôde evitar perder mais posições na pista.

Vale ressaltar que, na corrida vencida por Max Verstappen neste domingo, a alta degradação dos pneus foi um fator importante: a fornecedora oficial da F1 havia disponibilizada a gama mais macia dentre as que produz para a categoria; os pit stops, mesmo para os pneus médios, começaram ainda na volta 11 de um total de 63.

Ninguém usou pneus macios, embora Leclerc, sem opções, insistiu em tentar com eles em seu stint final – mas não entrou nos boxes porque Hamilton foi na frente. O monegasco, por sinal, sofreu com o azar das duas bandeiras amarelas que favoreceram seu companheiro de equipe. Mesmo assim, também pôde celebrar uma recuperação modesta, indo de 11º ao sexto lugar.

A eliminação no Q2 para ambos os carros, na classificação de sábado, foi inédita para a Ferrari em sua história no Autódromo Enzo e Dino Ferrari – que fica a 80 km de sua fábrica e é um de seus circuitos “casa”.

O time, quarto colocado no campeonato de construtores, sofre com resultados inconstantes neste início de temporada, mas segue buscando melhorias para o SF-25, carro de 2025: introduziu um novo assoalho no Bahrein, onde conquistou o que foi até ontem seu melhor resultado coletivo (Leclerc foi quarto colocado e Hamilton, quinto), e fez modificações nas asas traseiras em Imola.

Fonte: Globo Esporte/Foto: Alessio Morgese/NurPhoto via Getty Images

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