Os preços de bens e serviços do país ficaram em 0,09%, em outubro, após acelerar 0,48% em setembro, recuo de 0,39 ponto percentual. Nos últimos 12 meses, a inflação acumula alta de 4,68%, ainda acima do teto da meta (4,50%).
No ano, o índice acumula alta de 3,73%. No mesmo mês de 2024, a variação foi de 0,56%. O recuo foi influenciado pela diminuição nos preços da energia elétrica.
Esse resultado é o menor para um mês de outubro desde 1998, quando foi registrado 0,02%. O resultado foi bem abaixo do que o esperado por analistas do mercado financeiro, que previam alta acima de 0,10%.
Além disso, a inflação acumulada de 12 meses deve convergir para o teto da meta, de 4,50% nas próximas semanas.
Os dados fazem parte do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, divulgado nesta terça-feira (11/11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O que é IPCA
- O IPCA é calculado desde 1979 pelo IBGE. O índice é considerado o termômetro oficial da inflação e é usado pelo Banco Central para ajustar a taxa básica de juros, a Selic.
- Ele mede a variação mensal dos preços na cesta de vários produtos e serviços, comparando-os com o mês anterior. A diferença entre os dois itens da equação representa a inflação do mês observado.
- O IPCA mensura dados nas cidades, de forma a englobar 90% das pessoas que vivem em áreas urbanas no país.
- O índice pesquisa preços de categorias como transporte, alimentação e bebidas, habitação, saúde e cuidados pessoais, despesas pessoais, educação, comunicação, vestuário, artigos de residência, entre outros.
Destaque para a energia elétrica
A energia elétrica é a principal influência negativa no índice do mês, com queda de 0,10 ponto percentual, com destaque para a energia elétrica residencial, que registrou queda de 2,39%.




