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Impulsionado pela migração venezuelana, RR concentra 30,4% dos moradores de abrigos, casas de passagem ou repúblicas do Brasil

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Com abrigos públicos com mais de 7 mil venezuelanos, Roraima é o estado do país que concentra o maior número de moradores de abrigos, casas de passagem ou repúblicas assistenciais para outros grupos vulneráveis do país, segundo novos dados do Censo 2022, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (6). Segundo o levantamento, Roraima concentra 30,4% de moradores nessa condição.

As informações fazem parte de um estudo feito sobre os domicílios no Brasil. De acordo com ele, são 7.331 pessoas vivendo nessas estruturas em Roraima. Em todo o país, há 56,6 mil pessoas morando em tendas ou barracas de lona, plástico ou tecido (domicílios improvisados).

Na fronteira com a Venezuela, Roraima é a principal porta de entrada para venezuelanos que buscam melhores condições de vida no Brasil. Eles entram por Pacaraima, município ao norte do estado, e o lar de 19.305 pessoas.

Atualmente Roraima tem sete abrigos para venezuelanos: cinco na capital Boa Vista e dois em Pacaraima, município ao norte do estado, na fronteira com a Venezuela. Juntos, eles abrigam 7.243 migrantes (veja a distribuição no gráfico mais abaixo). A capacidade máxima é para mais de 9 mil pessoas.

➡️ Desde janeiro de 2017, quando o governo federal passou o monitorar o fluxo migratório, 1.120.661 migrantes venezuelanos entraram no Brasil, segundo dados divulgados pela Organização Internacional para as Migrações (OIM), agência da ONU que acompanha migrantes venezuelanos em Roraima. Só em agosto de 2024, 12.325 migrantes entraram no país pelo estado.

🔎Domicílios improvisados são locais que os entrevistados apontaram como sendo sua moradia, mas que não foram projetados para tanto, como estruturas comerciais degradadas ou inacabadas, calçadas, viadutos, cavernas e outros abrigos naturais ou veículos.

Alguns migrantes apenas passam pelo estado, emitem a documentação necessária para viver no Brasil e seguem para outros estados brasileiros, por meio do processo de interiorização.

Outros migrantes ficam no estado, vivendo nas ruas e, principalmente, em abrigos administrativos pela Operação Acolhida, força-tarefa criada pelo governo federal para atender venezuelanos que entram no Brasil.

Dos 7.243 abrigados, 3.696 são homens e 3.546 mulheres. A maior parte (2.959) são crianças e adolescentes de 0 a 14 anos, seguidos de pessoas de 30 a 80 anos ou mais (2.325). Outra parte, 1.958 pessoas, tem idade de 15 a 29 anos.

O perfil populacional dos abrigados é formado, principalmente, por grupos familiares: são 2.372 vivendo nas instalações federais. Há também 331 famílias monoparentais, ou seja, formada só por pai ou mãe, e com um ou mais filhos.

São oferecidos, diariamente, mais de 22 mil refeições aos abrigados. Dentro dos abrigos, a operação Acolhida também oferta serviços médicos e de saúde.

*G1/Foto: ACNUR/Reprodução/Arquivo

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