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Inpa produz hormônio de tambaqui em laboratório pela primeira vez

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Em uma pesquisa inédita, pesquisadores do Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia) clonaram o gene do hormônio de crescimento (rtGH) do tambaqui em laboratório. Esta é a primeira vez que o GH recombinante de uma espécie nativa da Amazônia foi produzido em laboratório. O tambaqui é uma das espécies populares da piscicultura e alimentação na Amazônia.

O estudo, intitulado “Expressão extracelular, purificação e produção em biorreator do hormônio de crescimento de tambaqui (Colossoma macropomum) na levedura Komagataella phaffii (anteriormente Pichia pastoris)”, incluiu pesquisadores do Grupo de Pesquisa em Genética Animal do Inpa.

O hormônio do crescimento é relevante para a criação e manejo de animais domésticos. A produção aprimorada desse hormônio pode levar a inovações biotecnológicas na zootecnia, promovendo a sustentabilidade da piscicultura e melhorando as técnicas de manejo em viveiros.

O peixe é a espécie nativa mais produzida no Brasil, valorizada pela adaptação ao sistema de criação em viveiros e pelo mercado consumidor do Norte do país. Segundo o artigo publicado na revista Acta Amazonica, os resultados desta pesquisa abrem caminho para novos estudos sobre o desempenho fisiológico e zootécnico do tambaqui usando a proteína recriada em laboratório.

Jorge Porto, pesquisador do Inpa e coautor do trabalho, considera a pesquisa um marco para a biotecnologia e a piscicultura. Ele destaca o potencial de transformar a criação de peixes, beneficiando tanto o setor produtivo quanto os consumidores, além de aumentar a oferta e a qualidade do peixe.

Durante a pesquisa, foi isolada a sequência de cDNA do hormônio GH, que regula diversos processos fisiológicos essenciais para o crescimento saudável do tambaqui e de outros vertebrados. O estudo foi conduzido por pesquisadores do Inpa, Ufam, Ifam, Embrapa, Fiocruz, ILMD/Fiocruz Amazônia e UFRJ.

Para produzir a proteína em laboratório, o gene de cDNA do tambaqui foi inserido na levedura Komagataella phaffii, eficiente na produção de proteínas exógenas. Porto explica que usar um sistema heterólogo como essa levedura é mais eficiente e economicamente viável do que extrair a proteína diretamente dos peixes.

A técnica de isolamento do cDNA e a expressão do gene na levedura são essenciais para produzir o hormônio de crescimento em larga escala, permitindo sua aplicação prática na piscicultura. Segundo os pesquisadores, essa descoberta abre novos caminhos para a biotecnologia na aquicultura, melhorando a produção de pescado.

Fonte: Amazonas Atual/Foto: Cimone Barros/Inpa

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