Ministros do governo Lula apresentaram, nesta quinta-feira (9,) dados divulgados pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) sobre a taxa de desmatamento da Amazônia.
Os dados revelam que o desmatamento caiu 22,3% neste ano em relação a 2022. É o menor número desde 2019. Os dados fazem parte do PRODES 22/23, que aponta uma redução de 2.593 km² do desmatamento em relação a 2021/2022.
No entanto, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou que as consequências do desmatamento na Amazônia “são dramáticas” e é preciso que as ações de combate envolva um trabalho conjunto entres os ministérios para articular um plano estruturante de enfrentamento dos eventos climáticos extremos.
“As consequências são dramáticas, temos que agir e trabalhar além do emergencial”, destacou Marina. Mesmo com a redução dos índices, no caso do Amazonas, a ministra disse que “agora o desmatamento é imenso” e que antes não tinha uma “presença forte”.
Segundo ela, a melhor forma de enfrentar o desmatamento é reduzindo a emissão do CO2 no mundo todo , através de políticas públicas que estão sendo articuladas pelo governo federal.
“Desde janeiro, quando assumimos o governo, o presidente Lula assumiu o compromisso com o desmatamento zero até 2030”, destacou.
“Desde a implantação do PAC, foi feito um estudo de viabilidade social, ambiental e de infraestrutura, de forma sustentável para que o Brasil enfrente o problema da emissão de CO2”, concluiu.
Entre os ministros participantes da coletiva estavam, Luciana Santos da Ciência e Tecnologia, Sônia Guajajara, dos Povos Originários e Carlos Fávaro da Agricultura.
Foto: Portal Norte em Brasília/ Juliana D’Almeida
*Portal Norte