Julia Faustyna, que afirma ser Madeleine McCann, desaparecida em 2007 em Portugal, alega que sofreu um traumatismo craniano quando criança e que o acidente apagou boa parte de sua memória da época.
A detetive particular e consultora de famosos Fia Johansson, contratada pela polonesa para acompanhar o caso, disse que há registros médicos que comprovam que Julia deu entrada em um hospital e que não tinha condições de falar nem andar após a suposta lesão no cérebro.
Fia afirmou ao RadarOnline que conseguiu mais de 500 páginas de laudos hospitalares que constatam a situação de sua cliente. Ela agora tenta descobrir quem entrou junto de Julia no hospital, onde supostamente fez uma cirurgia para diminuir o inchaço cerebral.
Esses registros mostram que a garota foi para a UTI em estado grave e quase insconsciente em 17 de fevereiro de 2009. A detetive afirma ainda que a jovem não se lembra de nada do que aconteceu.
Fia viajou anteriormente para a Polônia e disse que não havia registros hospitalares relacionados aos primeiros cinco anos de vida de Julia, levando-a a concluir que sua cliente teria sido traficada para a Polônia.
A consultora da jovem conta que as pessoas que cuidavam de sua cliente, na verdade, tentavam se livrar dela, forçando-a, por exemplo, a tomar 35 comprimidos por dia.
“Isso mostra que alguns deles ou todos eles ou um deles queria se livrar dela. Ou complicar sua vida onde ela não seria capaz de andar, falar ou dizer qualquer coisa. Parece que eles tentaram propositalmente fazer isso”.
Em uma das poucas cenas de que ainda se lembra, Julia conta que estava escondida com outra menina em um banheiro e que choravam e gritavam em pânico, pois não queriam sair de lá.
As duas ainda aguardam o resultado dos testes de DNA feitos, para comprovar se Julia é realmente Madeleine McCann.
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