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Linhas Tortas: O JOVEM CAPITÃO

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O mal sempre vem acompanhado de coisas ruins, de moléstias do corpo e da mente. O mal é trevas. O bem é luz, por isso ilumina as mentes e os corações, trazendo esperança e felicidade. A “picada” na mata era aberta no corte do facão e na força, quase na “marra”, por homens destemidos que se enfronhavam na mata virgem da Amazônia, lá no canto do Brasil, na fronteira com a Colômbia. Um grupo de 40 homens, comandados por um jovem capitão, avança passo a passo para abrir uma grande clareira no local escolhido para se construir as instalações de um Pelotão de Fronteira do Exército. A defesa de fronteira nessa região inóspita do Brasil é necessária para impedir com tropas militares o avanço do narcotráfico em terras brasileiras e, principalmente, para tornar visível os limites fronteiriços, através da presença humana. Ele deixou a esposa em Manaus/AM. Somente ela, de toda a sua família, sabia que ele estava ali, no meio da floresta, cumprindo aquela missão do Exército. O Brasil seguia o seu destino, indiferente àqueles intrépidos militares comandados pelo jovem capitão. Aliás, para a população brasileira em geral, eles nem existiam. Ano de 2023, as portas da sala de cirurgia se abrem abruptamente e uma maca transporta um homem de pouco mais de 60 anos. O intenso “stress”, vivido no último ano que passou, “alimentou” a velha úlcera que o incomodou na última década. Uma parte do estômago teve que ser retirado. Seu corpo não resistiu à pressão da frustração, após intensa luta diária nas ruas. Todo dia saia de casa cedo, enchia o porta-malas do carro com água, biscoitos, alguns mantimentos, e seguia para o “acampamento”. Ali, “protegidos” pelo quartel do Exército, ele e dezenas de manifestantes “imploravam”, diuturnamente, a Deus e às Forças Armadas, que salvassem a Pátria do perigo que se avizinhava. Todos, patriotas convictos, se irmanavam para “salvar” o Brasil. Mas, não era uma guerra justa e “eles” não sabiam. Como confiar o seu “sono” a quem deseja lhe matar? E confiaram, todos. E foram presos, quase todos. Traídos por quem confiavam e “perdidos” num submundo nojento. Como os romanos na batalha de Canas, que foram surpreendidos pela cavalaria de Aníbal; o capitão e os seus amigos manifestantes foram “envolvidos” pelos lados e por trás por outra “cavalaria”. A “cavalaria” que “remava contra” o presidente, contra os manifestantes e contra a Pátria. Agora, o “velho veterano”, doente, carregando a “carcaça” com o que lhe resta de vida, fica olhando pelas frestas da janela de casa, arma em punho, na expectativa de que venham à sua procura. Afinal, ele estava lá. Agora, ele está numa “floresta negra”, sem o seu facão afiado e sem os seus fiéis soldados. Quem vê o corpo fraco não observa o seu olhar: OLHAR DE UM JOVEM CAPITÃO!

Por: Elias do Brasil / escritor e historiador, membro do Instituto de Geografia e História Militar do Brasil (IGHMB) e articulista.

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