“Samurai”, na tradução mais simples, significa um “servo guerreiro”. No Japão feudal, ele ganhou funções militares no período de 930 a 1887. O “Código de Honra” dos Samurais se baseava na ideia de que a vida é limitada, mas o nome e a honra duram para sempre. A morte para o Samurai era um meio de perpetuar a sua existência, o que o tornava um guerreiro de enorme eficiência, pois não hesitava no campo de batalha, tornando-se o guerreiro mais “letal” de todos os guerreiros da antiguidade. Frequentemente, tinham que escolher entre a própria morte e o fracasso. Se derrotados numa batalha ou desgraçados por uma falha grave, a “honra” exigia o suicídio no ritual denominado de “Haraquiri”, quando o guerreiro abria o ventre, de um lado ao outro, com uma faca ou espada, o que provocava uma morte lenta e dolorosa. E caso de hesitação nesse momento crucial, havia um assistente (pessoa próxima) que deceparia a sua cabeça. Em 16 de agosto de 1945, O Ministro da Guerra japonês, Korechika Anami, cometeu suicídio por “haraquiri” por considerar humilhação a sua decisão de assinar a rendição. Mas, a falta de guerra provocou uma “safra” de “samurais” cada vez mais afastados das tradições guerreiras e das tradições do seu exército. Ao “Imperador” bastava os desfiles dos “samurais” em suas vestes luxuosas e sem “marcas” de espada no corpo. Alguns samurais mais antigos não exigiam mais duros treinamentos militares. Talvez, não quisessem ser chamados de “carrascos” pela imprensa ou com receio de um “processo”. Porém, a “guerra” acabou eclodindo nas “barbas” dos “samurais”. O “Imperador”, em pânico, deu as ordens para a guerra. Mas, os “antigos guerreiros samurais” não estavam mais no “Império”, pois o tempo já havia levado o seu “prêmio”. Então, o “Império” sucumbiu ao “invasor” e os “samurais” nem lutar lutaram. Talvez, a vida, tão desprezada pelos “antigos guerreiros samurais”, agora se tornou o item mais importante “da vida” do samurai moderno. A honra também perdeu a sua magnitude e se tornou algo passível de questionamento ao se pesar “perdas e ganhos”. Sem “honra guerreira” e com a “vida ganha” o “samurai moderno” preferiu manter “distância” daquela espada que “salvaria a sua Pátria”, mesmo com o risco de um “assistente” do “novo imperador” DECEPAR A SUA CABEÇA!
Elias Do Brasil
LINHAS TORTAS: PERDEU, SAMURAI!
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