O Ministério do Trabalho e Emprego atualizou nesta quarta-feira (5/4) o Cadastro de Empregadores, mais conhecido como “lista suja” do trabalho escravo. Ao todo, constam 289 empregadores que submeteram pessoas a condições análogas à de escravidão.
A nova relação traz a inclusão de 132 nomes de pessoas físicas e jurídicas – a maior atualização desde 2017, quando a lista voltou a ser publicada.
Na relação de nomes, constam condenados em decisões de casos de trabalho escravo identificados pela Inspeção do Trabalho entre 2018 e 2022, em 19 unidades federativas. O maior número de condenados está em Minas Gerais, com 35 empregadores ou empresas, seguido por Piauí (13) e Pará (11).
Entre as empresas, constam a Continental Tobbacos Alliance, localizada em Venâncio Aires (RS). Nove pessoas foram encontradas numa fazenda de plantação de tabaco da empresa em condições análogas à escravidão, das quais cinco eram menores de idade.
Veja a lista completa:
A divulgação das informações foi suspensa entre 2014 a 2016, até que uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a constitucionalidade da norma. Até a atualização desta quarta (5/4), a lista incluía 174 nomes.
*Metrópoles