A médica Sílvia Constantino tenta na Justiça conseguir a guarda das três filhas, que têm idade entre 7 e 13 anos, após descobrir que o pai das meninas, Felipe Muniz, mantém um relacionamento com Suzane von Richthofen. Condenada a 39 anos e seis meses de prisão por participação no assassinato dos próprios pais, Suzane progrediu para o regime aberto este ano e está grávida de Muniz.
Silvia relatou que foi pega de surpresa com a notícia do relacionamento do ex-marido, com quem foi casada por dez anos, com Suzane von Richthofen. Durante o programa Encontro, da TV Globo, de quarta-feira, 27, Silvia disse que foi informada por moradores de Bragança Paulista, onde mora Suzane, de que Felipe Muniz estava namorando ela.
“No início eu não acreditei, pensei que fossem montagens. Aí consegui falar com minha filha, e ela confirmou a história”, contou Sílvia. Ela disse que se desesperou e que teve quebra automática de confiança no ex-marido, que detém a guarda das crianças desde 2019.
Há cerca de duas semanas, quando soube do relacionamento de Felipe com Suzane von Richthofen, a médica acionou a Justiça solicitando a guarda das filhas em tutela de urgência, mas o pedido foi negado.
“Foi o instinto de proteção. Acho que é a primeira coisa que a gente pensa, ainda mais sendo da área (médica) e tendo acompanhado o caso (pelo noticiário) na época. É um desespero muito grande imaginar que minhas filhas estão tendo contato com essa mulher”, afirmou Sílvia.
Suzane Von Richthofen foi condenada em julho de 2006 a 39 anos e 6 meses de prisão, junto com Daniel e Cristian Cravinhos. Eles foram considerados culpados pelo assassinato do casal Marísia e Manfred von Richthofen, pais de Suzane, em outubro de 2002. Em 2015, ela obteve progressão para o regime semiaberto.
A detenta tem histórico de bom comportamento e sempre trabalhou na penitenciária de Tremembé. No início deste ano, ela progrediu para o regime aberto após decisão da 2.ª Vara de Execuções Criminais de Taubaté.
Ao Encontro, a defesa de Felipe disse que Silvia não está impedida de ver as crianças. Já a defesa de Suzane preferiu não se manifestar.
*Estadão Conteúdos