Mães atípicas, coordenação e professores da CMEE André Vidal de Araújo reclamam da má alimentação oferecida a seus filhos durante a semana

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A merenda escolar é escassa há muitos anos nas redes públicas municipais. Não é de hoje que pais buscam os meios de comunicação para relatarem a precariedade na merenda escolar, que na sua maioria são servidos aos alunos apenas, bolacha e suco industrializado, alimentos nada saudáveis. Sabemos que muitas famílias vivem em situação de vulnerabilidade em Manaus, e muitas vezes a única saída é levarem seus filhos para à escola em busca de realizar alguma refeição diária.

Isso nos leva ao questionamento de como está sendo distribuído pela prefeitura de Manaus a verba destinada à merenda escolar na capital?

Entre as reclamações apontadas pelos pais estão; falta de alimentos adequados, o mau manuseio desses nutrientes, comida reforçada servida apenas 2x na semana e a falta de fiscalização por parte de profissionais adequados nas escolas.

Quando se trata das escolas municipais voltadas para PCDs em Manaus, o Complexo Municipal de Educação Especial André Vidal de Araújo, na zona Centro-Sul da cidade, foi alvo de diversas reclamações durante essa semana por parte de pais e professores, pela falta de acessibilidade e amparo aos alunos.

Inaugurada a pouco tempo pela prefeitura de Manaus, ela está localizada a poucos metros da Semed, e mesmo assim, pais e alunos vem enfrentando muitas dificuldades.

Segundo os pais, falta uma nutricionista na escola para acompanhar diariamente as refeições dos alunos, pois, estão servindo apenas duas refeições na semana, e o restante é apenas lanche (bolacha+suco), ou seja, uma escola especializada para atender esse público específico, não consegue ter um planejamento semanal para alimentação que uma criança PCD necessita, deixando também a desejar em outros aspectos. Será que a Semed, que está a poucos metros dessa realidade não tem conhecimento do fato? E se tem, por que não toma providências?

Importante destacar que o problema da alimentação nessa escola não é a falta de alimentos. Pois, foi apurado haver alimentos estocados. Mas, sim, a falta de um cardápio adequado feito por um(a) nutricionista para ser realizado durante a semana pelas merendeiras. Segundo as merendeiras da escola, elas seguem um cardápio que a nutricionista da Semed libera.

Que tipo de profissional que cuida de hábitos alimentares libera um cardápio só com bolacha e suco para crianças especiais?

Todos os alunos da Escola Municipal de Educação Especial André Vidal de Araújo são pessoas com alguma deficiência, e precisam de atenção especial. O gestor e os professores da escola não tem culpa alguma, pois estão seguindo uma determinação vinda de cima. E só pedem melhoria na alimentação dessas crianças, e uma nutricionista na escola para acompanha-lós.

Importante ressaltar que a merenda escolar é subsidiada com recursos federais, e que essa merenda é parte fundamental na alimentação das crianças da parcela mais carente de nossa cidade, não havendo assim, justificativas para tal absurdo.

*Redação OPP

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