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MARINHA ASSUME COMANDO PARA PROTEGER TERRA INDÍGENA YANOMAMI

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Em uma nova fase de operações, a Marinha do Brasil passou a liderar o Estado-Maior Conjunto da Operação “Catrimani II”, focada na eliminação do garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami, Roraima. O Contra-Almirante Alexandre Itiro Villela Assano substituiu o Brigadeiro do Ar Steven Meier no comando, trazendo reforços e tecnologia avançada para proteger as comunidades indígenas.

Nova Liderança na Operação “Catrimani II”:

Detalhes da substituição do comando pelo Contra-Almirante Alexandre Itiro Villela Assano

Desde o início de junho, a Marinha do Brasil assumiu a liderança do Estado-Maior Conjunto da Operação “Catrimani II”. O Contra-Almirante Alexandre Itiro Villela Assano substituiu o Brigadeiro do Ar Steven Meier, da Força Aérea Brasileira (FAB), como chefe do comando operacional. Essa mudança marca uma nova fase na luta contra o garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami (TIY).

Papel do Estado-Maior Conjunto e suas responsabilidades

O Estado-Maior Conjunto é responsável por coordenar as ações entre as diferentes forças armadas e órgãos de segurança pública envolvidos na operação. Sob a liderança da Marinha, a operação busca intensificar as medidas para neutralizar as atividades ilegais de garimpo e proteger as comunidades indígenas afetadas.

Importância da mudança na estratégia da operação

A mudança de comando traz uma nova perspectiva e novas estratégias para a operação. A liderança da Marinha reflete um compromisso renovado com a eficácia e a eficiência das ações, utilizando os recursos navais e a experiência militar para enfrentar os desafios da região.

Meios e Recursos na Luta Contra o Garimpo Ilegal:

Equipamentos e unidades mobilizadas, incluindo navios e tropas especiais

A operação “Catrimani II” mobiliza uma variedade de recursos navais e terrestres. A Força Naval Componente (FNC) inclui o Navio-Patrulha Fluvial “Raposo Tavares”, o Aviso Hidroceanográfico Fluvial (AvHoFlu) “Rio Negro”, o Navio de Assistência Hospitalar “Carlos Chagas” e o Navio Empurrador “Segundo-Tenente Souza Filho”, equipado com a Lancha de Combate blindada “Excalibur”.

O Navio-Patrulha Fluvial “Raposo Tavares” e o AvHoFlu “Rio Negro” desempenham papéis cruciais na operação, realizando levantamentos hidrográficos e garantindo a navegabilidade dos rios da região. O “Carlos Chagas” oferece assistência médico-hospitalar às comunidades ribeirinhas e indígenas, enquanto a lancha “Excalibur” opera em áreas de difícil acesso, trazendo flexibilidade e poder de fogo às operações.

Contribuições dos Comandos Anfíbios e Mergulhadores de Combate

Para fortalecer ainda mais a operação, o Destacamento de Operações Especiais dos Comandos Anfíbios e Mergulhadores de Combate (MEC) foi acionado. Essas tropas de elite da Marinha são treinadas para atuar em ambientes complexos e perigosos, desempenhando um papel vital na neutralização das atividades ilegais e na proteção das comunidades indígenas.

Resultados e Benefícios para a Terra Indígena Yanomami:

Objetivos e expectativas com a nova fase da operação

Com a nova liderança e recursos adicionais, a operação “Catrimani II” tem como objetivo desmantelar o garimpo ilegal, proteger as comunidades indígenas e restaurar a ordem na Terra Indígena Yanomami. A expectativa é de que as ações coordenadas resultem na retirada dos invasores e na redução dos crimes ambientais.

Ações para proteger as comunidades indígenas e o meio ambiente

Além das ações repressivas, a operação inclui medidas preventivas para proteger o meio ambiente e garantir a segurança das comunidades indígenas. A presença contínua dos militares na região ajuda a impedir novas incursões ilegais e a monitorar a situação em tempo real.

A operação também aborda a crise humanitária na TIY, fornecendo assistência médica e humanitária às comunidades afetadas. As ações coordenadas buscam não apenas combater os crimes ambientais, mas também oferecer suporte necessário para melhorar as condições de vida das populações indígenas.

*Fonte: Defesa em Foco/ Foto: Defesa em Foco

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