Alívio no Palmeiras.
Principalmente para Leila Pereira, que estava sendo acusada de não levar a sério uma gravíssima acusação.
A de agressões do jogador do Palmeiras, Caio Paulista, a sua ex-mulher Clara Monteiro.
Ela o acusou de espancá-la, deixá-la em cárcere privado e fazer tortura psicológica.
Tudo isso teria acontecido na noite de 30 de setembro de 2022.
Na época ele ainda era jogador do Fluminense.
A acusação foi feita nas redes sociais no último sábado, véspera da partida contra o Criciúma.
Caio Paulista estava escalado para o jogo.
Assim que soube da postagem, com direito a muitas fotos, o lateral procurou Abel Ferreira.
E jurou ao treinador que nunca agrediu a ex-esposa.
Deu sua palavra que tudo não era real.
Abel Ferreira acreditou e conversou com Anderson Barros e também com Leila Pereira.
O treinador deu seu aval, se colocou como responsável por Caio Paulista.
Ficou claro ao atleta que, se Clara provasse dizer a verdade, ele teria seu contrato rescindido.
Nunca mais vestiria a camisa do clube ou teria sua entrada autorizada no Palmeiras.
Como acontece com Renan, ex-zagueiro, que atropelou e matou um motociclista, em Bragança Paulista, em 2022, ao sair de uma balada, tendo admitido ter ingerido bebida alcoólica.
Clara deu um depoimento fortíssimo.
Disse que o relacionamento abusivo começou em 2022, quando a tatuadora trabalhava como caixa de uma boate.
Ele atuava ainda no Fluminense.
Mas a situação piorou em 2023, quando já atuava no São Paulo.
À polícia, ao registrar Boletim de Ocorrência, ela citou socos, pontapés, tortura psicológica e cárcere privado.
O depoimento foi na terça-feira.
A advogada do jogador foi ontem à Delegacia da Mulher e afirmou que Caio Paulista dará a sua versão.
Mas surgiu uma terceira pessoa que, para o Palmeiras, esclarece de vez a questão.
A irmã de Clara, Carol Bernardi.
Seu testemunho nas redes sociais é chocante.
Ela deixa claro que o depoimento da irmã é inverídico.
Seria uma farsa para prejudicar Caio Paulista.
“Eu não compactuo com isso. A Clara me bloqueou porque eu já tinha conversado com ela antes, que eu não compactuo com o que ela está fazendo. Eu conheço o Caio, a família do Caio, então eu não acho correto o que está acontecendo, eu não vou compactuar nunca com o errado, ela está falando inverdades sobre o Caio, isso não é verdade.
“Quando eu liguei para ela, ela já estava planejando fazer esse processo todo. Eu liguei pra ela, meu filho estava internado, falei que ela não podia fazer isso, que ele sempre ajudou ela, sempre esteve com ela e que ela estava fazendo errado. A partir daí, ela não falou mais comigo, ficou um tempo sem falar com a minha mãe. Isso está respingando na minha família.”
“Eu sou madrinha da Maria, filha dela com o Caio. Ela é madrinha da minha filha do meio. Nós sempre fomos confidentes, melhores amigas para tudo. Quando eu não compactuei com o que ela estava fazendo, ela simplesmente me bloqueou, me tirou da vida dela. Queria muito que ela parasse com isso. Eu tentei ajudar de várias formas, mas, pelo visto, foi sem sucesso. Eu sei de muita coisa, e o que ela está fazendo com o Caio não tem cabimento, é uma mentira.”
Imediatamente, Caio Paulista procurou Abel Ferreira.
O depoimento foi repassado à Leila Pereira.
A presidente teria ficado aliviada.
O jogador teria chorado de emoção.
E recebido o apoio irrestrito dos companheiros de clube.
Carol será sua principal testemunha.
Ele fará seu depoimento nos próximos dias, mas com a certeza de que será inocentado.
O clima no clube é de certeza que uma grande injustiça não será cometida.
E o lateral cumprirá seu contrato.
Se ficar mesmo provado que não houve as agressões, Caio poderá até processar Clara…
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*R7/Esportes / Foto: Reprodução instagram
