Com o aumento dos casos de metapneumovírus humano (HMPV) na China, especialmente entre crianças, as autoridades do país estão em alerta. O Centro de Controle de Doenças (CDC) da China recomendou à população a adoção de medidas de saúde e higiene.
Nesta terça-feira, 7, a Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um comunicado informando que está trabalhando em conjunto com as autoridades chinesas para conter os casos e evitar o aumento nas taxas de infecção. No Brasil, o Ministério da Saúde informou que acompanha o surto do vírus respiratório na China.
O que é o metapneumovírus humano?
Descoberto em 2001, na Holanda, o metapneumovírus humano (HMPV) é um vírus comum que pode causar sintomas leves, como tosse, febre, congestão nasal e respiração ofegante. Entretanto, em casos graves, especialmente entre grupos de risco – como crianças, idosos e pessoas com comorbidades –, pode levar à pneumonia, de acordo com a OMS.
Após a pessoa ser exposta ao vírus, o início dos sintomas costuma surgir entre 3 a 6 dias, e a duração média da doença depende da gravidade, mas tende a ser semelhante a outras infecções respiratórias.
O vírus já foi identificado em vários continentes e países, como Índia, Inglaterra, Austrália e Chile. No Brasil, o primeiro caso da doença aconteceu em 2004.
Tem tratamento?
Atualmente, não há tratamento específico nem vacina para o HMPV. A transmissão ocorre por meio da saliva ou do contato com pessoas infectadas e superfícies contaminadas.
Como evitar a doença?
A OMS reforçou que, para conter a disseminação do vírus, devem ser adotadas as mesmas medidas de prevenção aplicadas a outras doenças respiratórias: isolar-se em caso de sintomas; cobrir a boca ao tossir ou espirrar; manter ambientes bem ventilados; usar máscara em locais públicos e aglomerados e lavar as mãos com frequência.
Pode virar uma nova pandemia?
Segundo especialistas da OMS, o metapneumovírus não representa uma “nova ameaça”, já que é um vírus conhecido. A preocupação recente se deve ao aumento de infecções, sobretudo entre crianças e adolescentes na China.
*R7/Foto: Reprodução/Record News