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‘Meu filho era inocente, então a gente quer justiça’, diz mãe de adolescente morto por PMs durante ação policial em Manaus

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“Meu filho era inocente, então a gente quer justiça”, disse ao g1, Marlene da Silva, mãe de Hering da Silva Oliveira. Após seis anos de espera, a família está acompanhando, nesta quarta-feira (24), o primeiro dia do julgamento dos quatro policiais suspeitos de assassinar o adolescente. O crime aconteceu durante uma ação policial, no dia 25 de outubro de 2018, no bairro Santo Agostinho.

Na época, as investigações apontarem que os policiais tentaram forjar a cena do crime colocando um revólver em posse do adolescente.

Familiares da vítima, que na época do assassinato tinha 15 anos, estavam presentes para acompanhar o júri. Em frente ao Fórum Ministro Henoch Reis, Zona Centro-Sul da capital, eles seguravam cartazes pedindo justiça.

“Meu filho era uma pessoa inocente, não fazia mal a ninguém”, disse Marlene da Silva enquanto aguardava o início da sessão.

Ao todo, quatro policiais se tornaram réus no caso. São eles: Erivelton de Oliveira Hermes, Ivanildo Rosas de Oliveira, Marcelino Brito de Freitas e José Américo Freire Nerys.

Ainda segundo a família da vítima, não há previsão do tempo de duração do julgamento.

Relembre o caso

Hering da Silva Oliveira morreu após ser atingido por um tiro nas costas, próximo a um campo de futebol, no bairro Santo Antônio, no dia 25 de outubro de 2018. Na época, em relatório, os PMs chegaram a relatar que foram recebidos a tiros no local durante uma ação.

Entretanto, moradores da região informaram que o adolescente foi morto pelos policiais que se aproximaram do grupo já disparando tiros.

Durante a ação, o jovem tentou fugir, mas foi atingido. Mesmo ferido, ele conseguiu pular o muro da Mini Vila Olímpica, onde percorreu alguns metros e caiu.

O adolescente chegou a ser levado para o Serviço de Pronto Atendimento (SPA) do São Raimundo, mas não resistiu aos ferimentos.

No dia 30 de outubro de 2018, dois policiais foram presos pelo crime, enquanto outros dois agentes foram detidos no mês de novembro do mesmo ano.

Depois, as investigações apontaram que os PMs tentaram forjar a cena do crime. A versão foi contestada com a apresentação do laudo balístico que concluiu que não tinha vestígios de pólvora nas mãos do adolescente.

Ainda de acordo com polícia, as imagens e áudios obtidos das viaturas policiais foram fundamentais para fechar a investigação.

*G1/AM/Foto:  Reprodução/Rede Amazônica

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