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Ministra cita pandemia e defende uso de R$ 1 bilhão do PAC em laboratório de nível máximo de segurança

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O investimento previsto de R$ 30,5 bilhões do novo Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) em Saúde vai permitir que “agendas fundamentais” para a área da Saúde no Brasil voltem a avançar, avaliou nesta segunda-feira (14) a ministra da Saúde Nísia Trindade.

Em uma análise dos investimentos anunciados pelo governo federal na sexta-feira (11) , Nísia destacou o laboratório de segurança máxima Orion, a ampliação da cobertura do SAMU e o fortalecimento da saúde indígena.

“Todo mundo durante a pandemia ouviu todas as discussões sobre novas variantes, se eram de preocupação ou não era, e isso não é possível sem uma forte rede de laboratórios e com coordenação do Ministério da Saúde“, afirmou Nísia.

Quando concluído, o novo laboratório permitirá pesquisas com patógenos capazes de causar doenças graves e com alto grau de transmissibilidade (das chamadas classes 3 e 4) – estrutura essa que não existe até hoje em toda a América Latina.

“O Brasil não tem um laboratório de segurança máxima. Há muito esse tema vinha sendo discutido na área de saúde e neste momento durante o processo de construção do PAC nós convergimos para a ideia de que o laboratório NB4 – que estava sendo construído como projeto pelo Ministério de Ciência – devemos ter o trabalho de caminhar juntos em uma única estrutura”, disse Nísia.

Somente para o laboratório, o valor destinado será de R$ 1 bilhão. Até então, a responsabilidade sobre o projeto era exclusiva do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, mas agora a pasta da Saúde vai integrar a coordenação do projeto (veja detalhes sobre Orion abaixo).

O Novo PAC para a Saúde

O Novo Programa de Aceleração ao Crescimento (PAC) foi anunciado na sexta-feira (11) pelo presidente Lula. Dentro do Ministério da Saúde, dos R$ 30,5 bilhões reservados, sendo R$ 29,3 bilhões previstos para até 2026 e R$ 1,2 bilhão para depois de 2026.

Desse total, serão R$ 7,4 bilhões para atenção primária (unidades de saúde e saúde bucal, por exemplo) e R$ 13,8 bilhões para atenção especializada (hospitais e ambulatórios de especialidades, entre outros, se enquadram neste eixo).

  • UBS: construir 3,6 mil unidades básicas de saúde (UBS), com prioridade para municípios mais pobres e saúde indígena (57% das novas UBS serão no Norte e Nordeste);
  • Saúde bucal: entregar 360 unidades móveis;
  • SAMU: incluir mais 1,6 mil municípios no programa (cobertura está estagnada desde 2017 e atualmente 87% das cidades estão minimamente atendidas pelo
  • Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU 192);
  • Centros de reabilitação: Construir 60 Centros de Reabilitação e oficinas ortopédicas para pessoas com deficiência;
  • CAPS: Construir 200 centros de atenção psicossocial (CAPS);
  • Radioterapia: entregar 48 novos aceleradores lineares para ampliar o atendimento aos pacientes com câncer;
  • Policlínicas: Construir 90 policlínicas (meta é ampliar o acesso aos serviços da Atenção Especializada Ambulatorial);
  • Hospitais: 15 obras estaduais e 2 federais;
  • Maternidades: Construir 60 maternidades e 90 centros de parto normal;
  • Preparação para emergências em saúde: devem ser investidos R$ 272 milhões em equipamentos para laboratórios e equipamento para o Centro de Inteligência Genômica (CIGEN);
  • Ampliação da capacidade produtiva nacional de hemoderivados, vacinas, insumos e outros produtos para diminuir a dependência externa;
  • Telessaúde: Investimento de R$ 150 milhões em 52 novos núcleos e equipamentos multimídia para teleconsulta.

“É um grande avanço. (…) Sem esses investimentos, não temos como avançar. São investimentos fundamentais”, definiu Nísia, defendendo o “fortalecimento efetivo do SUS”.

Laboratório de biossegurança nível 4

Batizado de Projeto Orion, este será o primeiro laboratório de biossegurança nível 4 (NB4) da América Latina, destinado ao manejo de agentes exóticos e perigosos, que apresentam potencial elevado de transmissão pelo ar.

🧪Isso representa a possibilidade de armazenar e manipular amostras biológicas para desenvolver métodos de diagnóstico, vacinas e tratamentos.

Ele está sendo construído no Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas (SP). Localizado ao lado do Sirius, equipamento que usa aceleradores de partículas para produzir um tipo especial de luz, chamada, luz síncrotron, o investimento previsto é de R$ 1 bilhão.

🧫A estrutura do complexo laboratorial terá 20 mil metros quadrados, com acesso à três linhas de estações de pesquisa do Sirius.

Como funciona o Sirius? A estrutura atua como um “raio X superpotente”, analisando átomos e moléculas. Os elétrons são acelerados quase na velocidade da luz, percorrendo 600 mil vezes por segundo um túnel de 500 metros.

Depois, os elétrons são desviados para uma das estações de pesquisa para os experimentos. O desvio acontece com a ajuda de imãs, responsáveis por gerar a luz síncrotron. Apesar de extremamente brilhante, ela é invisível a olho nu. Segundo os cientistas, o feixe é 30 vezes mais fino que o diâmetro de um fio de cabelo.

O projeto prevê a capacitação de cientistas brasileiros para lidar com agentes infecciosos desses tipos, e o término da construção está previsto para 2026. De acordo com o CNPEM, existem cerca de 60 laboratórios de máxima contenção no mundo, nenhum deles na América do Sul, Central ou Caribe.

Foto: Reprodução/Youtube/Ministério da Saúde

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