A gestão Almeida vem “sonhando” com a inauguração de diversas obras na cidade de Manaus, entre elas, o Mirante Lúcia Almeida, que leva o nome da falecida esposa do prefeito, no Centro, e o Mirante Encontro das Águas, rebatizado de Parque Encontro das Águas Rosa Almeida, que leva o nome da mãe do prefeito, na zona leste de Manaus.
Investimentos milionários
Segundo o prefeito é um “sonho” a realização destas obras, mas a falta de zelo com o dinheiro público é o que mais preocupa a população, já que para realização desses projetos ele precisou fazer um empréstimo de R$ 600.000,00 milhões, autorizado pela câmara dos vereadores. Importante lembrar, que o município de Manaus já tem uma dívida bilionária na gestão Almeida.
E mesmo após anunciar a destinação do empréstimo no mês passado, o prefeito de Manaus não soube informar quanto custará os novos projetos. Deixando mais uma vez a população às cegas.
Nomeação familiar
Se observamos os nomes destas obras em questão, ambas levam o nome de familiares de David Almeida, ou seja, já não bastavam as nomeações escrachadas, os privilégios, cargos e casas dados a seus parentes e familiares em vida, agora, ele usa do seu cargo e poder político para homenagear pessoas próximas falecidas; estampando em toda a cidade o sobrenome Almeida. O questionamento em questão é, o que essas pessoas fizeram por Manaus para merecer um feito deste tamanho? Porque esquecer outras pessoas que dedicaram sua vida à coletividade, e seus nomes não são homenageadas.
O simples fato de serem parentes do prefeito, não lhes dá o direito de serem nomeados nos quatro cantos de Manaus, como forma de “homenagem”. O prefeito de Manaus fere a Constituição, o princípio de impessoalidade, a lei municipal n.º 266, DE 30 DE NOVEMBRO DE 1994, e toda a população, como, por exemplo, as que morreram no desbarrancamento, por falta de saneamento básico e infraestrutura, ou educadores que passaram décadas formando cidadãos, ou profissionais de saúde que se arriscaram e pereceram na pandemia; essas nunca terão seus nomes estampados em viadutos, avenidas ou em projetos desse porte. E, por que será?
Essa balança de privilégios da gestão Almeida está longe de acabar; não há surpresas em obras sem custo anunciados, e sem a origem dos recursos utilizados.
O OPP foi em busca de resposta sobre esses grandes feitos do prefeito de Manaus, David Almeida, e apresentou questionamentos ao Ministério Publico, Tribunal de Contas do Amazonas e Ministério Público Federal. Porém, até o fechamento desta matéria, não obtivemos resposta. Aguardamos a manifestação dos órgãos competentes, para atualização do assunto.